Município do Rio tem forte queda nos casos de dengue nos primeiros dias de 2009
A cidade do Rio de Janeiro registra queda acentuada nos casos de dengue neste início de 2009. Do dia 1º até hoje (15), 32 pessoas foram contaminadas pela doença no município. Nas duas primeiras semanas de 2008, o Rio tinha cerca de quatro mil pessoas com dengue. O número de doentes até agora é 126 vezes menor que o do ano passado, quando a capital fluminense passou por uma epidemia da doença.
Apesar da redução de casos, o secretário de Saúde do Rio, Hans Dohmann, alerta que a prevenção deve continuar e não descarta uma nova epidemia, com maior incidência nos próximos meses. Ele explica que o aumento da temperatura nos últimos dias favorece a proliferação do mosquito, o que pode culminar com a explosão da doença.
"Embora em janeiro do ano passado houvesse uma quantidade maior de casos, a explosão [da doença] foi tardia, o que não nos garante uma situação de tranqüilidade [em 2009]", disse Dohmann. Segundo ele, os dados da secretaria mostram que em 2008 a maior incidência de casos (116 mil) ocorreu entre janeiro e abril.
"Uma das coisas atípicas neste ano é temperatura. Até poucos dias atrás, a temperatura estava fresca, coisa que não é comum no Rio. Agora, com o calor chegando, pode começar um processo mais atrasado".
O pesquisador Mauro Marzochi, da Fundação Oswaldo Cruz, é um pouco mais otimista, embora não descarte a prevenção. Ele explica que a epidemia de 2008 foi motivada pela transmissão do vírus da dengue tipo 2 e agora boa parte da população está imune a ele. Por isso, um novo surto não deve atingir a cidade nos próximos anos.
"Logo depois de um surto epidêmico, existe, naturalmente, uma proteção da população, que já foi exposta ao vírus e o número de casos é bastante reduzido nos três ou quatro anos seguintes", acrescentou.
Em 2008, foram registrados 127 mil casos de dengue no município do Rio, número cinco vezes maior que o do ano de 2007 (25 mil).
O Estado do Rio de Janeiro teve, em 2008, 255 mil casos de dengue, com 240 mortes - a maioria crianças e pré-adolescentes -, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde.
Apesar da redução de casos, o secretário de Saúde do Rio, Hans Dohmann, alerta que a prevenção deve continuar e não descarta uma nova epidemia, com maior incidência nos próximos meses. Ele explica que o aumento da temperatura nos últimos dias favorece a proliferação do mosquito, o que pode culminar com a explosão da doença.
"Embora em janeiro do ano passado houvesse uma quantidade maior de casos, a explosão [da doença] foi tardia, o que não nos garante uma situação de tranqüilidade [em 2009]", disse Dohmann. Segundo ele, os dados da secretaria mostram que em 2008 a maior incidência de casos (116 mil) ocorreu entre janeiro e abril.
"Uma das coisas atípicas neste ano é temperatura. Até poucos dias atrás, a temperatura estava fresca, coisa que não é comum no Rio. Agora, com o calor chegando, pode começar um processo mais atrasado".
O pesquisador Mauro Marzochi, da Fundação Oswaldo Cruz, é um pouco mais otimista, embora não descarte a prevenção. Ele explica que a epidemia de 2008 foi motivada pela transmissão do vírus da dengue tipo 2 e agora boa parte da população está imune a ele. Por isso, um novo surto não deve atingir a cidade nos próximos anos.
"Logo depois de um surto epidêmico, existe, naturalmente, uma proteção da população, que já foi exposta ao vírus e o número de casos é bastante reduzido nos três ou quatro anos seguintes", acrescentou.
Em 2008, foram registrados 127 mil casos de dengue no município do Rio, número cinco vezes maior que o do ano de 2007 (25 mil).
O Estado do Rio de Janeiro teve, em 2008, 255 mil casos de dengue, com 240 mortes - a maioria crianças e pré-adolescentes -, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde.
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