Paulistanos consomem mais açúcar que o recomendado pela OMS
Cerca de 40% da população do município de São Paulo consome alimentos açucarados em quantidade acima da recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A constatação é de uma pesquisa da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo).
A coleta de dados abrangeu cerca de 3 mil pessoas, entre adolescentes, adultos e idosos.
O objetivo do estudo era avaliar o consumo do chamado "açúcar de adição", ou seja, aquele que é adicionado artificialmente nos alimentos. Segundo a autora do trabalho, a nutricionista Milena Baptista Bueno, esse tipo de açúcar não traz nenhum tipo de benefício nutricional, apenas engorda.
A OMS recomenda que o consumo seja menor que 10%. A pesquisa mostrou que a média de consumo de açúcares é em torno de 10%, o que é considerado alto. Não são considerados nesse percentual os açúcares naturais dos alimentos, como frutose das frutas, a lactose do leite e outros.
Muito refrigerante
A maior fonte de açúcar de adição consumido pelas pessoas, ou cerca de 35% do açúcar de adição, vem de refrigerantes, resultado que surpreendeu a pesquisadora.
Ela ressalta que, à medida que o consumo de açúcar de adição aumenta, diminui a média de consumo de minerais e vitaminas. "Esta é a grande problemática atual de uma alimentação saudável: dieta suficiente ou excessiva na quantidade de energia, porém deficiente em micronutrientes. A consequência é o aumento de pessoas com obesidade e deficiências nutricionais", explicou a nutricionista à Agência USP de Notícias.
*Com informações da Agência USP de Notícias
O açúcar de adição não traz nenhum tipo de benefício nutricional, apenas engorda |
QUAL A RECOMENDAÇÃO DIÁRIA E A QUANTIDADE DE AÇÚCAR NOS ALIMENTOS |
O objetivo do estudo era avaliar o consumo do chamado "açúcar de adição", ou seja, aquele que é adicionado artificialmente nos alimentos. Segundo a autora do trabalho, a nutricionista Milena Baptista Bueno, esse tipo de açúcar não traz nenhum tipo de benefício nutricional, apenas engorda.
A OMS recomenda que o consumo seja menor que 10%. A pesquisa mostrou que a média de consumo de açúcares é em torno de 10%, o que é considerado alto. Não são considerados nesse percentual os açúcares naturais dos alimentos, como frutose das frutas, a lactose do leite e outros.
Muito refrigerante
A maior fonte de açúcar de adição consumido pelas pessoas, ou cerca de 35% do açúcar de adição, vem de refrigerantes, resultado que surpreendeu a pesquisadora.
Ela ressalta que, à medida que o consumo de açúcar de adição aumenta, diminui a média de consumo de minerais e vitaminas. "Esta é a grande problemática atual de uma alimentação saudável: dieta suficiente ou excessiva na quantidade de energia, porém deficiente em micronutrientes. A consequência é o aumento de pessoas com obesidade e deficiências nutricionais", explicou a nutricionista à Agência USP de Notícias.
*Com informações da Agência USP de Notícias