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Grupos marítimos buscam combustível mais limpo para navios

Henry Fountain<br>The New York Times<br>

23/07/2009 21h00

Navios oceânicos não são a forma mais limpa de transporte. Seus combustíveis geralmente possuem alta concentração de enxofre, o que leva a altas emissões de partículas. Ares com muitas partículas foram ligados a problemas de saúde como asma, ataques cardíacos e câncer de pulmão, especialmente entre pessoas que vivem em áreas costeiras.

Como resultado, a Organização Marítima Internacional adotou políticas pedindo a redução de enxofre em combustíveis marinhos, de uma média de 3% (atual) a 0,5% em 2020. Algumas regiões foram formadas, notavelmente nos mares Báltico e do Norte, que exigirão o uso de combustíveis com ainda menos enxofre.

Um estudo no jornal Environmental Science and Technology sugere que tais reduções, caso sejam impostas, possam reduzir o número de potenciais mortes prematuras por emissões de navios pela metade, em alguns casos.

James J. Winebrake, do Instituto de Tecnologia Rochester, e colegas, projetaram o impacto de reduzir o conteúdo de enxofre globalmente, e dentro de 200 milhas de áreas costeiras, frente a manter a situação atual. Eles descobriram que até 2012, se não houver a redução nos níveis de enxofre, cerca de 87 mil mortes prematuras por ano poderão ser atribuídas a emissões de navios.

Segundo os pesquisadores, reduzir o conteúdo de enxofre para 0,5% em todo o mundo levaria esse número para aproximadamente 41 mil.