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Dieta e exercício combinados diminui risco de desenvolver Alzheimer

Roni Caryn Rabin<br>The New York Times

22/08/2009 10h41

Pessoas mais velhas que se exercitam parecem ter menos risco de desenvolver mal de Alzheimer, assim como aquelas adeptas da dieta do Mediterrâneo. Agora, um novo estudo descobriu que os efeitos desses dois comportamentos são independentes um do outro - e, juntos, somam mais.

O estudo da Columbia University acompanhou um grupo de 1.880 nova-iorquinos septuagenários, avaliando suas dietas e níveis de atividade física, examinando-os periodicamente para o mal de Alzheimer. Depois de uma média de cinco anos, 282 casos de Alzheimer foram diagnosticados.

Os que seguiram as dietas mais saudáveis tiveram 40% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos que se alimentavam mal. Os que praticaram mais exercícios tiveram 37% menos probabilidade de desenvolver a doença do que os sedentários. Os maiores benefícios ocorreram nas pessoas com alimentação saudável que praticaram exercícios. Os participantes com melhores resultados em relação à dieta e aos exercícios tiveram 59% menos chances de receber um diagnóstico de Alzheimer, em relação às pessoas com os piores resultados.

"É um efeito mais amplo, pois cada um desses comportamentos é independente, e cada um contribui com algo único", disse Dr. Nikolaos Scarmeas, professor associado de neurologia da Columbia University Medical Center e principal autor do artigo, publicado no The Journal of the American Medical Association.

Tradução: Gabriela d'Avila