Após julgamento na Austrália, médico brasileiro garante que homeopatia é segura
Após a condenação de um casal na Austrália pela morte da filha que teve um eczema tratado com homeopatia, ressurgiram dúvidas sobre este tipo de tratamento. Afinal, ele é seguro para tratar problemas de saúde? Segundo o médico homeopata Francisco José de Freitas, professor da Faculdade de Medicina da Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), o tratamento é seguro sim.
"O que aconteceu [na Austrália] foi um erro grosseiro de diagnóstico. A gente até questiona: será que esse cara é médico?", diz Freitas sobre o caso de Thomas Sam, pai da menina de nove meses que morreu em maio de 2002 após um tratamento homeopático mal-sucedido.
De acordo com o site australiano "News.com.au", Thomas estudou homeopatia na Índia e começou um mestrado em administração na saúde na Austrália. No Brasil, a homeopatia é reconhecida como especialidade médica pelo Conselho Federal de Medicina - ou seja, o profissional tem de ser formado em medicina para poder fazer a especialização e tratar de outras pessoas usando as técnicas aprendidas.
A sentença do julgamento foi divulgada na última segunda-feira (28): Thomas e sua mulher Manju Sam, foram condenados por homicídio culposo.
Francisco José de Freitas explica que a homeopatia é indicada para tratar qualquer tipo de problema - inclusive eczemas como o que matou a criança australiana. Ele conta que em seu consultório chegam desde crianças com doenças alérgicas, bronquites, asma e rinofaringite até pacientes com problemas cardiovasculares.
No entanto, o profissional de saúde tem a obrigação de considerar novas opções de tratamento quando o primeiro método escolhido não faz efeito.
"O pai insistiu em um tratamento que não estava dando certo. Um diagnóstico correto no início do tratamento teria evitado a morte da menina", comenta Freitas. Além disso, diz ele, "em um caso de septicemia, ela teria de ser internada".
O médico defende que a homeopatia como forma de tratamento seja praticada somente por pessoas diplomadas em medicina e explica que a técnica pode ser usada em uma imensidade de casos clínicos de forma "preventiva, curativa ou coadjuvante" porque "trata do doente, e consequentemente da doença" em vez de tratar somente da patologia.
Mas quando a pessoa está doente e o organismo não responde mais à homeopatia, Freitas diz que é necessário mudar os medicamentos. Isso pode ser feito tanto trocando remédios por outros mais fortes dentro da homeopatia, quanto adotando a medicina tradicional (conhecida como alopatia), mudando a alimentação e recomendando cirurgias, psicoterapia, acupuntura ou quimioterapia, dependendo da doença que o paciente apresenta.
"O que aconteceu [na Austrália] foi um erro grosseiro de diagnóstico. A gente até questiona: será que esse cara é médico?", diz Freitas sobre o caso de Thomas Sam, pai da menina de nove meses que morreu em maio de 2002 após um tratamento homeopático mal-sucedido.
De acordo com o site australiano "News.com.au", Thomas estudou homeopatia na Índia e começou um mestrado em administração na saúde na Austrália. No Brasil, a homeopatia é reconhecida como especialidade médica pelo Conselho Federal de Medicina - ou seja, o profissional tem de ser formado em medicina para poder fazer a especialização e tratar de outras pessoas usando as técnicas aprendidas.
A sentença do julgamento foi divulgada na última segunda-feira (28): Thomas e sua mulher Manju Sam, foram condenados por homicídio culposo.
Francisco José de Freitas explica que a homeopatia é indicada para tratar qualquer tipo de problema - inclusive eczemas como o que matou a criança australiana. Ele conta que em seu consultório chegam desde crianças com doenças alérgicas, bronquites, asma e rinofaringite até pacientes com problemas cardiovasculares.
No entanto, o profissional de saúde tem a obrigação de considerar novas opções de tratamento quando o primeiro método escolhido não faz efeito.
"O pai insistiu em um tratamento que não estava dando certo. Um diagnóstico correto no início do tratamento teria evitado a morte da menina", comenta Freitas. Além disso, diz ele, "em um caso de septicemia, ela teria de ser internada".
O médico defende que a homeopatia como forma de tratamento seja praticada somente por pessoas diplomadas em medicina e explica que a técnica pode ser usada em uma imensidade de casos clínicos de forma "preventiva, curativa ou coadjuvante" porque "trata do doente, e consequentemente da doença" em vez de tratar somente da patologia.
Mas quando a pessoa está doente e o organismo não responde mais à homeopatia, Freitas diz que é necessário mudar os medicamentos. Isso pode ser feito tanto trocando remédios por outros mais fortes dentro da homeopatia, quanto adotando a medicina tradicional (conhecida como alopatia), mudando a alimentação e recomendando cirurgias, psicoterapia, acupuntura ou quimioterapia, dependendo da doença que o paciente apresenta.
