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Doentes crônicos foram principais vítimas da gripe suína em SP

Da Redação

08/04/2010 12h41

Levantamento realizado pelo Centro de Vigilância Epidemiológica, da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, aponta que 56% dos óbitos ocorridos em 2009 pela gripe suína, ou influenza A H1N1, foram de pessoas portadoras de doenças crônicas, como obesidade, pneumopatias e cardiopatias.

Os portadores de doenças crônicas fazem parte de um dos grupos prioritários e devem se vacinar até 23 de abril, juntamente com gestantes e crianças com idade entre seis meses e menores de dois anos.

O dado demonstra a importância da vacinação para os grupos preferenciais, que devem acompanhar o calendário de vacinação. Atualmente, na terceira etapa da campanha, também devem tomar a vacina adultos saudáveis entre 20 e 29 anos. São 7,3 milhões de paulistas nesta faixa etária em todo o Estado.

 

Números

Balanço preliminar aponta que, até 1º de abril, 2 milhões de pessoas já foram imunizadas contra a gripe suína em todo o Estado de São Paulo. Só na Capital, mais de 600 mil pessoas receberam a vacina. Foram vacinados 577,2 mil trabalhadores da saúde, 659,3 mil doentes crônicos, 526,2 mil crianças com mais de seis meses e menores de 2 anos, 228,2 mil gestantes e 4,8 mil índios.

Durante a campanha as pessoas terão à disposição 3.800 pontos de vacinação em todo o Estado, localizados nas Unidades Básicas de Saúde, que funcionarão de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Excepcionalmente, no próximo sábado, dia 10, os postos ficarão abertos no mesmo horário para que a população conte com mais uma data para a imunização. A recomendação é que as pessoas levem a caderneta de vacinação.

De 24 de abril a 7 de maio, quarta etapa da vacinação, receberão a vacina contra a gripe A H1N1 os idosos com 60 anos ou mais portadores de doenças crônicas. Os demais idosos irão tomar a vacina contra a gripe comum (sazonal). Na última etapa, de 10 a 21 de maio, a população-alvo será os adultos com idades entre 30 e 39 anos.

A campanha segue orientações da Organização Mundial da Saúde. A vacina é segura e eficaz. A única contra-indicação é para quem tem alergia a ovo de galinha.