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Semana tem planetas em conjunção e chuva de meteoros. Fique atento e envie seu registro dos fenômenos

Em seu blog <a href="http://fisicamoderna.blog.uol.com.br/">Física na Veia!</a>, o professor Dulcidio Braz Jr. explica por que essa época do ano é tão especial para quem curte observar os planetas. Fique de olho e envie sua foto para o UOL - Dulcidio Braz
Em seu blog <a href="http://fisicamoderna.blog.uol.com.br/">Física na Veia!</a>, o professor Dulcidio Braz Jr. explica por que essa época do ano é tão especial para quem curte observar os planetas. Fique de olho e envie sua foto para o UOL Imagem: Dulcidio Braz

Da Redação

10/08/2010 20h29

Entre esta quarta (11) e sexta-feira (13), fotógrafos amantes de astronomia têm motivos de sobra para praticar. Os planetas Mercúrio, Vênus, Marte, Saturno e a Lua estarão em conjunção. Isso significa que eles estarão visualmente próximos no céu e visíveis a olho nu. Além disso, a famosa chuva de meteoros Perseídeas terá seu pico na quinta-feira (12).

Você costuma fotografar o céu? Então que tal enviar uma amostra dos fenômenos acima ao UOL Ciência e Saúde? Basta enviar sua foto (fique à vontade para mandar mais de uma!) para o e-mail vocemanda@uol.com.br. Algumas imagens serão selecionadas e publicadas em um álbum da estação. As fotos serão aceitas até sexta-feira às 20h.

Fenômenos

  • Reprodução

    Entre hoje e sexta (13), Mercúrio, Vênus, Marte, Saturno e até a Lua estarão visíveis a olho nu

O professor de física Dulcidio Braz Jr., autor do blog Física na Veia!, explica que a conjunção dos planetas tem sido vista já há alguns dias no começo da noite. Neste post, ele dá dicas de como observar e registrar o fenômeno.

Já a chuva de meteoros da constelação de Perseu, ou Perseídeas, é mais "chata" de se observar, avisa Dulcidio, pois é preciso saber exatamente para onde olhar. Dulcidio ensina que o fenômeno consiste em uma "chuva" de fragmentos de um cometa deixados pelo caminho e próximos da órbita da Terra. Quando o planeta passa nessa região, sua gravidade atrai os restos de matéria que, em alta velocidade, queimam na atmosfera, deixando um rastro típico chamado meteoro. Se o fragmento for grande, pode sobrar algo que cai na Terra, o que chamamos de meteorito.

"Como a cada ano a Terra sempre passa pela mesma região na mesma época, a chuva acontece no mesmo período", esclarece o físico. Assim como a Perseídeas, que é vista na constelação de Perseu, há a chuva de Orion, em outubro, e a de Taurus, em novembro, entre outras.