Topo

Chuva de meteoros trará até 100 meteoros por hora nesta terça

A chuva de meteoros Perseidas, em imagem de 12 de agosto de 2013 na floresta Ancient Bristlecone Pine nas Montanhas Brancas, da Califórnia - Reprodução/Kenneth Brandon
A chuva de meteoros Perseidas, em imagem de 12 de agosto de 2013 na floresta Ancient Bristlecone Pine nas Montanhas Brancas, da Califórnia Imagem: Reprodução/Kenneth Brandon

Do UOL, em São Paulo

12/08/2014 06h00

Enquanto a lua cheia vive seu momento mais brilhante e intenso do ano, a chamada superlua, um novo espetáculo poderá ser observado nos céus nesta terça-feira (12). A chuva de meteoros perseidas, que pode ser acompanhada desde a noite de sábado, vai atingir seu ápice com uma inciência de 50 até 100 meteoros por hora, incluindo bolas de fogo, segundo informações da Nasa (agência espacial americana).

O fenômeno poderá ser observado em todo mundo, mas a visibilidade é melhor no Hemisfério Norte. No Brasil, as regiões Sul, Sudeste e parte da Centro-Oeste estão na faixa com índice muito baixo de visibilidade, enquanto as regiões Nordeste e Norte oferecem baixa visibilidade.

Para quem tem um telescópio, porém, existe a chance de acompanhar as perseidas. Pela internet, a Nasa faz a transmissão da chuva de meteoros.

Um estudo publicado em 2008 identificou as Perseidas como “campeã das bolas de fogo” entre as chuvas de meteoros. O título se dá porque há maior incidência de bolas de fogo a partir dos detritos do cometa Swift-Tuttle do que qualquer outro. Algumas, segundo os astrônomos, são tão brilhantes quanto Júpiter ou Vênus.

A cada 133 anos, o cometa Swift-Tuttle passa pelo sistema solar deixando para trás poeira e outras partículas. Quando a Terra passa pelas partículas dessa nuvem de poeira, elas atingem a atmosfera a 225 mil km/h e "queimam", criando o espetáculo conhecido como perseidas.

Este ano, porém, devido ao brilho mais intensa da luz, haverá mais claridade no céu, o que dificultará a observação de meteoros. Segundo a Sociedade para a Astronomia Popular, uma dica é ficar de costas para a lua ou encontrar um ângulo em que ela fique oculta por um prédio ou montanha.