Topo

Empresa sul-coreana diz já ter clonado 400 cães por US$ 100 mil cada um

Após ganhar um concurso promovido por um jornal, a britânica Rebecca Smith ganhou um clone de sua dachshund, Winnie, 12. A cópia foi batizada de Mini-Winnie (foto) - Channel 4/AP
Após ganhar um concurso promovido por um jornal, a britânica Rebecca Smith ganhou um clone de sua dachshund, Winnie, 12. A cópia foi batizada de Mini-Winnie (foto) Imagem: Channel 4/AP

Do UOL, em São Paulo

16/12/2014 19h07

Com o intuito de "curar corações partidos", uma empresa sul-coreana oferece o serviço de clonagem de cães para humanos que em breve perderão o melhor amigo –e diz já ter produzido 400 cópias dos pets. Cada clone, no entanto, custa caro: US$ 100 mil (cerca de R$ 273 mil).

O serviço é oferecido pela Fundação de Pesquisa Biotécnica Sooam desde 2006. A companhia foi fundada pelo controverso Hwang Woo-souk, veterinário que já foi considerado um pioneiro no âmbito das células-tronco ao clonar um cachorro em 2005.

Em 2006, o então professor da Universidade de Seul caiu em desgraça ao anunciar a falsa clonagem de embriões humanos. Em Seul, Hwang foi julgado culpado de usar fundos públicos para falsificar testes científicos que "confirmavam" a pesquisa.

Desde então, ele trabalha na iniciativa privada clonando cachorros que estão próximos da morte ou até cinco dias após morrerem. A técnica é semelhante a que clonou a ovelha Dolly, em 1996. Além da Coreia do Sul, o serviço está disponível nos Estados Unidos e no Reino Unido.

As cópias, entretanto, nem sempre são 100% idênticas: Hwang diz que é preciso pensar nelas como "gêmeos idênticos", que guardam algumas características físicas diferentes. O padrão de pintas de um dálmata, por exemplo, não vai sair igual no clone.

Em abril deste ano, Rebecca Smith tornou-se a primeira dona de um cão clonado, após ganhar um concurso promovido por um jornal. Sua cachorra, Winnie, uma dachshund de 12 anos, foi clonada pelo Sooam.

Agora, ela tem uma companheira, chamada de Mini-Winnie. "Minha cachorra salsicha é muito especial para mim e não vai viver para sempre", justificou Rebecca ao "Mirror". (Com NY Daily News)