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Cientistas chineses confirmam a tese do "não se parece com a idade"

A pesquisa chinesa criou um "mapa do envelhecimento facial" usando imagens em 3D de mais de 300 rostos de pessoas entre 17 e 77 anos - Divulgação/ Cell Research
A pesquisa chinesa criou um "mapa do envelhecimento facial" usando imagens em 3D de mais de 300 rostos de pessoas entre 17 e 77 anos Imagem: Divulgação/ Cell Research

Do UOL, em São Paulo

31/03/2015 19h51

Pesquisadores chineses concluíram que as pessoas de até 40 anos podem se parecer até seis anos mais novas ou mais velhas, dependendo do modo como envelhecem. Após os 40 anos, essa discrepância pode até aumentar. Segundo um estudo publicado na revista científica Cell Research, nesta terça-feira (31), imagens de rostos são mais determinantes para definir a idade de uma pessoa que um exame clínico.

A pesquisa criou um “mapa do envelhecimento facial” usando imagens em 3D de mais de 300 rostos de pessoas entre 17 e 77 anos. Após a coleta dos dados, os cientistas calcularam como seriam os rostos para cada grupo de idade.

Ao definir como cada pessoa de determinada idade deveria se parecer, os pesquisadores compararam a foto das pessoas com o grupo da idade a que pertencem. Foi aí que os cientistas concluíram que há uma diferença de até seis anos dos voluntários até 40 anos.

As pessoas que tinham uma discrepância entre a idade e sua aparência foram consideradas como de envelhecimento rápido ou lento. Após essa fase, foram feitos testes clínicos que mostraram que as pessoas de envelhecimento lento tinham características sanguíneas parecidas com as de pessoas jovens, confirmando o lento envelhecimento e também que o scan facial é determinante para apontar a idade.