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Reconstrução de Estação da Marinha na Antártida deve começar em dezembro

Projeto Estação Antártica Comandante Ferraz, base incendiada a ser reconstruída Antártida - Divulgação
Projeto Estação Antártica Comandante Ferraz, base incendiada a ser reconstruída Antártida Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

18/05/2015 16h01

A Marinha do Brasil afirmou que o inícios para as obras de reconstrução da Estação Antártica Comandante Ferraz será no próximo verão, entre dezembro de 2015 e março de 2016. Segundo o órgão, o processo licitatório para selecionar a empresa responsável pela construção da nova Estação está em fase final e deve ser definida já na próxima semana.

O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) referente à reconstrução da Estação foi aprovado pelo Ministério do Meio Ambiente na última sexta-feira (15). Outros 24 projetos científicos a serem desenvolvidos na área de abrangência da base brasileira também foram aprovados. O estudo tem a finalidade de orientar a reconstrução seguindo as normas do Protocolo de Proteção Ambiental da Antártida.

O Ministério do Meio Ambiente, a Secretaria da Comissão Interministerial para Recursos do Mar (SeCIRM) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) trabalham para atender a todos os requisitos que minimizem os impactos ambientais. Um representante do Ministério estará presente durante todo o processo de reconstrução da estação.

Plano de remediação

Após o incêndio que destruiu a base brasileira, em fevereiro de 2012, foi elaborado um Plano de Remediação da área da Estação, feito para se conhecer os reais danos ambientais causados pelo incêndio ocorrido em fevereiro de 2012, que destruiu a base brasileira. O acidente agravou a contaminação do solo com óleo diesel, já prejudicado por 30 anos de ocupação do Brasil naquela área.

“Elaboramos estratégias para descontaminar a área afetada usando técnicas de biorremediação – processo no qual os organismos vivos como plantas ou então microrganismos são utilizados para remover ou reduzir as concentrações de poluentes –, em 2014, e biocava, em 2015, que consiste em fazer uma pilha com o material contaminado sobre uma manta, tratando-o com amônia e ureia, e cobrindo tudo com outra manta, assegurando reduzidos efeitos colaterais ao ambiente”, explicou o analista ambiental da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do MMA, Renato Legracie.

A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), ligada à Secretaria do Meio Ambiente do governo paulista, está analisando os resultados das duas técnicas de remediação adotadas pelo MMA, com a colaboração de especialistas da Universidade Federal de São João del-Rey.

(Com informações do Portal Brasil)