Topo

Voto espacial também conta: astronauta americano participa das eleições

Shane Kimbrough fez seu "voto espacial" nesta terça-feira - Bill Ingalls/ Nasa
Shane Kimbrough fez seu "voto espacial" nesta terça-feira Imagem: Bill Ingalls/ Nasa

Maria Júlia Marques

Do UOL, em São Paulo

08/11/2016 19h15

O astronauta Shane Kimbrough, único americano que se encontra fora do planeta Terra, votou da ISS (Estação Espacial Internacional) para as eleições dos Estados Unidos nesta terça-feira (8), segundo informou a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana).

Kimbrough chegou à ISS em outubro e teve que fazer um processo diferente do que o restante dos americanos faz para votar em Hillary Clinton ou Donald Trump.

"Trata-se de uma cédula eletrônica e segura que é enviada ao membro da tripulação da ISS pelo escritório de seu condado. A cédula é preenchida e devolvida eletronicamente. Tudo seguro. Tudo privado" Nasa.

A votação no espaço foi instaurada devido a uma lei aprovada no Texas em 1997, que colocou em prática a criação de um processo de votação que incluísse quem está fora da Terra. 

Para os astronautas, o processo de votação começa um ano antes do lançamento de seu foguete, quando o profissional precisa escolher quais eleições (local, estadual ou federal) ele deseja participar enquanto estiver no espaço. Depois disso, os astronautas recebem um formulário padrão para registrar o voto seis meses antes da eleição.

8.nov.2016 - O astronauta da Nasa David Wolf foi o primeiro americano a votar no espaço - Nasa - Nasa
O astronauta da Nasa David Wolf foi o primeiro americano a votar no espaço
Imagem: Nasa
 O voto espacial foi usado pela primeira vez no mesmo ano em que foi criado, em 1997. O astronauta da Nasa David Wolf foi o primeiro americano a votar no espaço, enquanto estava na estação espacial russa Mir. E tudo é preenchido e enviado ao governo dos Estados Unidos eletronicamente.

Enquanto o voto espacial pode ser bom, já que eles não pegam as filas como o restante dos americanos, a Nasa afirma que eles ficam chateados por não receberem os tradicionais adesivos que provam o voto. 

*Com agências