UE planeja pacto climático com países pobres
A União Européia planeja formar uma aliança com os países mais pobres do mundo para ajudá-los a tratar dos problemas crescentes relacionados à mudança climática, informou a Comissão Européia nesta terça-feira.
"Países em desenvolvimento serão os mais atingidos pelos efeitos da mudança climática e por isso precisam de nossa ajuda para mitigarem a mudança climática e para se adaptarem às mudanças que já ocorrem", informou a comissão em comunicado.
Sete dos dez desastre naturais mais mortais dos últimos 20 anos ocorreram entre 2002 e 2006, disse a Comissão Européia, que fez da luta contra mudanças climáticas uma prioridade.
Bruxelas fornece ajuda emergencial para países em desenvolvimento e uma nova aliança iria ajudá-los, especialmente os países mais pobres, a se preparem para futuros desastres por meio do financiamento de sistemas de alerta, técnicas especiais de irrigação e outros projetos.
O plano também buscará o corte nas emissões causadas pelo desmatamento --um dos motivos que mais contribuem para o efeito estufa-- e ajudar os países em desenvolvimento a tirar vantagem do mercado global de carbono.
A comissão já destinou 50 milhões de euros (69 milhões de dólares) para o lançamento da aliança, que pode contar com fundos de até 300 milhões de euros entre 2008 e 2010, disse o comissário de Desenvolvimento europeu, Louis Michel, a repórteres.
Os governos da UE também devem contribuir, acrescentou. "É apenas um começo, obviamente que mais dinheiro é necessário", disse Michel.
(Por William Schomberg)
"Países em desenvolvimento serão os mais atingidos pelos efeitos da mudança climática e por isso precisam de nossa ajuda para mitigarem a mudança climática e para se adaptarem às mudanças que já ocorrem", informou a comissão em comunicado.
Sete dos dez desastre naturais mais mortais dos últimos 20 anos ocorreram entre 2002 e 2006, disse a Comissão Européia, que fez da luta contra mudanças climáticas uma prioridade.
Bruxelas fornece ajuda emergencial para países em desenvolvimento e uma nova aliança iria ajudá-los, especialmente os países mais pobres, a se preparem para futuros desastres por meio do financiamento de sistemas de alerta, técnicas especiais de irrigação e outros projetos.
O plano também buscará o corte nas emissões causadas pelo desmatamento --um dos motivos que mais contribuem para o efeito estufa-- e ajudar os países em desenvolvimento a tirar vantagem do mercado global de carbono.
A comissão já destinou 50 milhões de euros (69 milhões de dólares) para o lançamento da aliança, que pode contar com fundos de até 300 milhões de euros entre 2008 e 2010, disse o comissário de Desenvolvimento europeu, Louis Michel, a repórteres.
Os governos da UE também devem contribuir, acrescentou. "É apenas um começo, obviamente que mais dinheiro é necessário", disse Michel.
(Por William Schomberg)
