Bolsonarismo e lulismo são extremos que se tocam
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No livro 'A Prisioneira', o escritor francês Marcel Proust anotou o seguinte: "Habitualmente detestamos o que nos é semelhante e nossos próprios defeitos vistos de fora nos exasperam." Bolsonaro e o bolsonarismo detestam Lula e o lulismo. E vice-versa. Mas os dois líderes políticos e seus seguidores vão se transformando gradativamente em extremos que se tocam.
São muitas as diferenças que igualam bolsonaristas e lulistas. Eles estão cada vez mais assemelhados. Uniram-se na desqualificação de Sergio Moro. Irmanaram-se no desprezo à imprensa. Equipararam-se nas desculpas esfarrapadas: "Eu não sabia". Ou "é perseguição política". Nivelaram-se em acordos rasos com o centrão.
Se um dia se derem conta do papel de idiota que fazem, os adoradores do mito e da divindade petista terão dificuldades para descobrir o que fazer com todo o ódio que estocaram para alimentar suas lacraias interiores.
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