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Assessor especial de Bolsonaro debocha de agressão a presidente francês
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Max Guilherme Machado de Moura, assessor especial do presidente Jair Bolsonaro, postou uma mensagem em seu instagram ontem debochando da agressão sofrida pelo presidente da França, Emmanuel Macron, durante visita a Tain-l'Hermitage, na região do Drôme, no sudeste do país, esta semana.
"Tem muita gente achando que é igual o presidente Bolsonaro que é só sair na rua que a população vai aplaudir!!!! Vai vendo (sic)", escreveu Max Guilherme, além de acrescentar emojis rindo do ataque. Macron se aproximou para cumprimentar a população, mas uma pessoa deu um tapa em seu rosto. Imediatamente, a segurança do presidente francês afastou o agressor. Macron não se feriu gravemente. Imagens do ataque circularam pelas redes sociais. Procurado pela coluna, Max Guilherme não retornou.
O assessor é lotado no gabinete do presidente e faz parte da lista pessoal de candidatos a deputado federal que o presidente pretende lançar em 2022. A ideia é que Moura dispute uma vaga pelo Rio de Janeiro. Os dois estiveram juntos no ato com motociclistas na capital fluminense dias atrás.
Ele é sargento da Polícia Militar do Rio de Janeiro e chegou a integrar o Bope. Ele é próximo da família Bolsonaro há muitos anos e, sobretudo depois do atentado sofrido pelo presidente, reforçou a sua segurança, ainda em 2018. Com a posse, se tornou assessor especial do gabinete presidencial. Ele tem um salário de R$ 8,1mil e ocupa um imóvel funcional.
Moura está ao lado de Bolsonaro quase todos os dias e faz um pouco de tudo. É segurança, mas grava vídeos e também atua na divulgação de memes e ataques a adversários do presidente em coordenação com os outros assessores do chamado "gabinete do ódio". Moura passou férias em fevereiro junto com Bolsonaro em São Francisco do Sul, em Santa Catarina, quando foram gastos R$ 2,3 milhões.
Em março, o assessor ainda integrou a comitiva do governo federal que foi a Israel, de jatinho da FAB, para ver o spray nasal contra a covid-19 que está em testes naquele país. Após as críticas, o governo divulgou que era uma viagem para compartilhar tecnologia em várias áreas contra a covid.
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