Caça ao mosquito

Saiba como combater o Aedes aegypti, se proteger das doenças e os mitos relacionados ao mosquito

Veja o passo a passo para eliminar os
criadouros do Aedes aegypti

Proteja-se da dengue e do zika no dia a dia

  • Evite água parada

    A principal maneira de se proteger é eliminar focos do Aedes aegypti. Por isso, crie uma rotina semanal de ações para eliminar os focos do mosquito na sua casa.

  • Proteja a sua casa com inseticida

    Use inseticidas aerossóis ao amanhecer ou no final da tarde. Mas, cuidado, tire bebês e crianças do cômodo onde você for aplicar o produto.

  • Afaste o mosquito com repelente

    Aplique o repelente em loção ou spray no máximo 3 vezes por dia e nunca próximo aos olhos, nariz, boca ou genitais. Repelentes de tomada e em espiral também podem ser utilizados para proteger a casa.

  • Evite roupas escuras

    O Aedes aegypti tem rejeição à claridade e é atraído pelo calor. Por isso, dê sempre preferências ao uso de roupas claras. Não é uma garantia de se manter livre da picada, mas ajuda bastante, se utilizado com repelentes sempre que sair de casa.

  • Coloque telas nas janelas

    Instale telas nas janelas de casa.
    O método parece antigo, mas ainda é muito eficaz. Se tiver bebê ou criança pequena, vale reforçar a segurança instalando mosquiteiros sobre o berço ou a cama.

  • Use calças e meias

    O Aedes aegypti voa baixo e costuma picar na parte inferior do corpo. Usar calças compridas e meias pode ajudar na proteção. Em área com muitos mosquitos, vale também o uso de mangas compridas.

  • Evite soluções caseiras

    Repelentes e soluções caseiras, como o uso de velas de citronela, por exemplo, tem a eficácia questionada por vários especialistas e podem dar uma falsa sensação de proteção.

  • Mobilize a vizinhança

    É possível denunciar ao poder público possíveis focos de criadouros do mosquito. Alguns governos estaduais, possuem sites para receber as denúncias. Em São Paulo, há este site. No Rio, este site traz os telefones de cada prefeitura do Estado. Outras várias prefeituras pelo Brasil criaram um Disque Dengue. Informe-se no site da prefeitura da sua cidade o melhor caminho para fazer a denúncia.

Mais dicas

Teste seus conhecimentos sobre o Aedes aegypti

  1. O mosquito pica sobre a roupa

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    O mosquito pica sobre a roupa
  2. Tomar complexo B ajuda a repelir o mosquito

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    Tomar complexo B ajuda a repelir o mosquito
  3. Borra de café na água das plantas mata os ovos do mosquito

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    Borra de café na água das plantas mata os ovos do mosquito
  4. O contato com a água da chuva faz o ovo dar origem a uma larva de maneira quase imediata

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    O contato com a água da chuva faz o ovo dar origem a uma larva de maneira quase imediata
  5. As larvas do mosquito Aedes aegypti devem ser descartadas no ralo ou na privada

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    As larvas do mosquito Aedes aegypti devem ser descartadas no ralo ou na privada
  6. As larvas do mosquito se reproduzem exclusivamente em água limpa

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    As larvas do mosquito se reproduzem exclusivamente em água limpa
  7. Os ovos do mosquito podem sobreviver em recipientes sem água

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    Os ovos do mosquito podem sobreviver em recipientes sem água
  8. O mosquito só pica da cintura para baixo

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    O mosquito só pica da cintura para baixo
  9. Mulheres são mais suscetíveis a picadas

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    Mulheres são mais suscetíveis a picadas
  10. Ar-condicionado elimina o mosquito

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    Ar-condicionado elimina o mosquito
  11. Água sanitária acaba com as larvas do mosquito

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    Água sanitária acaba com as larvas do mosquito
  12. Somente a fêmea do mosquito transmite dengue

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    Somente a fêmea do mosquito transmite dengue
  13. O mosquito não pica durante a noite

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    O mosquito não pica durante a noite
  14. Resultado

    Você acertou de 13 questões
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Qual a diferença entre o Aedes aegypti e o pernilongo comum?

  • Aedes Aegypti Aedes Aegypti

  • Tem hábitos diurnos e, geralmente, pica durante o dia

  • É mais escuro, com marcações brancas no corpo e nas patas

  • Deposita seus ovos em água limpa, com pouco material orgânico em decomposição

    • Os ovos podem ficar até um ano no seco e originar larvas no contato com a água

    • A fêmea costuma depositar seus ovos em diferentes criadouros

    • É discreto, mais difícil de ser notado e não faz barulho

    • Ligeiro, foge de qualquer movimento mais brusco e é difícil de ser apanhado

  • Culex quinquefaciatus Culex quinquefaciatus
    (pernilongo)

  • Tem hábitos noturnos e costuma voar - e picar - durante a noite

  • Tem coloração marrom e suas pernas não possuem marcação clara

  • Costuma deixar seus ovos em água suja e contaminada

    • Os ovos não resistem ao ambiente seco

    • A fêmea põe os ovos juntos, envolvendo cada um com uma substância viscosa que os une

    • Barulhento, costuma zumbir perto dos nossos ouvidos

    • É mais lento e mais fácil de ser apanhado

Veja mais

Conheça as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti:

  • Origem

    O vírus é originário do Egito. A primeira epidemia nas Américas ocorreu no início do século 19 no Peru. No Brasil, os primeiros casos surgem no fim do século 19, no Rio de Janeiro (RJ) e em Curitiba (PR)

  • Transmissão

    O vírus da dengue é transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti

  • Sintomas

    - Febre alta, entre 39° e 40°, que começa de maneira súbita e dura de quatro a sete dias

    - Dores nos músculos, articulações, cabeça e atrás dos olhos

    - Aparecimento de manchas vermelhas a partir do 4º dia que podem ou não coçar

    - Pode apresentar náuseas, diarreia, dor abdominal, vômitos, tonturas, aumento do fígado, sangramento de mucosa, letargia e irritação

  • Tratamento

    Em caso de aparecimento de sintomas, é preciso procurar atendimento médico. Não há remédio contra a dengue. Recomenda-se repouso e a ingestão de bastante líquido. Deve-se evitar o ácido acetil salicílico (AAS) por causa do risco de hemorragia.

  • Complicações

    - Pode comprometer órgãos como pulmões, fígado, rins, coração e o sistema nervoso central

    - Também pode causar grave desidratação e, em casos graves, hemorragia. Pode até matar.

Fonte: Ministério da Saúde e Instituto Oswaldo Cruz