Após ocupação de fórum, OAB-SP estuda reação da advocacia à greve do Judiciário
A cúpula da seccional paulista da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) informou que vai se reunir nesta segunda-feira (14) para analisar que medidas serão tomadas pela advocacia contra o que chama de prejuízos causados pela greve do Judiciário paulista, que já dura quase 50 dias na capital.
“Somos favoráveis aos pleitos trabalhistas dos funcionários do Judiciário, no entanto, não compactuamos com a greve que inviabiliza a aplicação da Justiça no Estado”, afirmou o presidente da entidade, Luiz Flávio Borges D’Urso.
O Fórum João Mendes, onde tramitam cerca de 2,5 milhões de ações, ficou fechado por dois dias depois que manifestantes decidiram permanecer no local até que o Tribunal de Justiça de SP aceitasse suas reivindicações. O Fórum Hely Lopes Meirelles, também no centro de São Paulo, que trata dos processos da Fazenda Pública e de acidentes de trabalho, também ficou sem expediente entre quarta e sexta-feira, quando os manifestantes desistiram da ocupação.
“Como os servidores que ocupavam o saguão do João Mendes deixaram o prédio, temos esperança de que na segunda-feira a rotina seja retomada, uma vez que as paralisações desses dois dias trouxeram incontáveis transtornos a milhares de cidadãos e impediram que os advogados pudessem trabalhar. Precisamos que o TJ-SP , entidades representativas dos serventuários e governo cheguem a um denominador comum, que acabe definitivamente com a greve”, afirmou D’Urso.
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