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Venezuela doa oito toneladas de ajuda para Alagoas; 36 morreram e 76 estão desaparecidos no Estado

Homem pedala em meio à destruição em cidade alagoana; veja mais imagens das estragos - AP
Homem pedala em meio à destruição em cidade alagoana; veja mais imagens das estragos Imagem: AP

Do UOL Notícias

Em São Paulo

26/06/2010 17h42

O governo venezuelano, por meio do Consulado da Venezuela em Recife, doou oito toneladas de ajuda para os afetados pelas enchentes em Alagoas. Entre os produtos doados, estão alimentos, água, colchões, cobertores e roupas. De acordo com a Defesa Civil Estadual, os donativos devem chegar na noite deste sábado (26).

Segundo a Defesa Civil, não é necessário doar alimentos e água mineral, que já foram providenciados pelos governos estadual e federal. O órgão informa que os municípios necessitam, sobretudo, de material de limpeza e de higiene pessoal, colchões, cobertores, fraldas, velas e fósforo.

A Defesa Civil pede que empresários disponibilizem caminhões para ajudar na distribuição e donativos (Tenente-Coronel Alberto: (82) 8833-8541) e faz uma apelo aos caminhoneiros para ajudar a transportar 25 toneladas de alimentos e roupas que estão na Associação dos Motoqueiros de São Miguel dos Campos e precisam ser levadas até o Quartel Geral do Corpo de Bombeiros do Trapiche da Barra.

O órgão ainda apela para que alguém disponibilize um veículo para transportar, do cais do porto de Maceió até o aeroporto Zumbi dos Palmares, uma empilhadeira para retirar de uma aeronave quatro toneladas de medicamentos que vieram do Rio de Janeiro. A Defesa Civil pede ainda que aqueles que buscam informações sobre desaparecidos liguem para o (82) 3315-2822.

Mais um hospital de campanha foi montado em Alagoas, em Murici. Trabalhem nele quatro médicos, um enfermeiro e quatro técnicos de enfermagem do Exército.

Hospital de campanha
Em Alagoas, 36 pessoas morreram por conta das enchentes. Segundo a Defesa Civil, 76 permanecem desaparecidos. Há, no Estado, quase 48 mil desalojados, que tiveram que sair de casa e se hospedar em casa de amigos e parentes.

Além dos desalojados, são mais de 26 mil pessoas desabrigadas que foram encaminhadas a abrigos públicos. A Defesa Civil contabiliza ainda 6.242 deslocados, que migraram da área afetada pelo desastre para outro local.

Das 28 cidades afetadas, 14 decretaram estado de calamidade pública e quatro estão em situação de emergência.

Ao menos 28 municípios foram atingidos, dos quais 15 decretaram estado de calamidade pública e quatro estão em situação de emergência. Permanecem sem abastecimento de água as cidades de Branquinha, Murici, Paulo Jacinto, Capela e Jacuípe. 

Cidades que decretaram calamidade pública