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Cônsul da Polônia em São Paulo deve ajudar polonês que impediu decolagem de voo

Rodrigo Teixeira

Especial para o UOL Notícias <br> No Rio de Janeiro

27/07/2011 19h42

Sem uma sede oficial do governo polonês no Rio de Janeiro desde 2008, quem deve dar auxílio ao polonês Przemyslaw Rodziewicz, 34 anos, é o cônsul de São Paulo, Jacek Such. O estrangeiro está preso por comunicar uma falsa bomba em um voo da TAM.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Rio Janeiro (SEAP), órgão responsável pelo presídio Ary Franco, em Água Santa, onde o polonês aguarda decisão da Justiça Federal, não foi registrada nenhuma visita por parte da representação diplomática do país estrangeiro desde a manhã desta terça-feira (27), quando o acusado deu entrada, até o início da noite desta quarta.

O secretário do cônsul, Tadeu Chlewicki, informou que darão apoio ao cidadão de seu país, mas não confirma a ida do cônsul polonês ao Rio para assistir o caso de perto.

Sem visitas de autoridades de seu país, o réu, que mobilizou policiais militares com cães farejadores e peritos da PF que concluíram que inexistia a ameaça de bomba no voo da TAM JJ 8102, aguarda posicionamento da Procuradoria Regional da República, uma vez que sua ordem de prisão foi acatada pelo Tribunal Regional Federal. Seu processo tramitará na 6ª Vara Criminal, caso o MPF ofereça denúncia.

Entenda o caso

De acordo com o depoimento das testemunhas, o estrangeiro já se encontrava dentro da aeronave que partiria do Rio de Janeiro com destino a Frankfurt (Alemanha), quando comunicou aos comissários de bordo que havia uma bomba no interior do avião.

Comprovada a inexistência do artefato na aeronave, o passageiro causador do tumulto foi indiciado por atentado à segurança de transporte aéreo e responderá por crime federal.