Governador do Rio inaugura UPPs no Alemão e diz que capitalismo é fundamental para "justiça social"
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), inaugurou nesta quarta-feira (18) as duas primeiras UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) do complexo do Alemão, zona norte da capital, quase um ano e meio após a ocupação da comunidade pelas forças policiais, em novembro de 2010.
Em seu discurso, Cabral afirmou que "sem capitalismo não há justiça social" e que “o medo e o pânico” provocados pela criminalidade no conjunto de favelas expulsou empresas vizinhas e deixou a região abandonada.
"Quando nós viemos pra cá encontramos uma região devastada, abandonada. Empresas brasileiras e multinacionais deixaram a região pelo pânico, pelo medo, pelo pavor, pela impossibilidade de continuar seus negócios diante de todos os absurdos", disse. "E sem capitalismo não há justiça social, não há prosperidade. Quando a paz chega tudo se inverte”, completou o governador.
Cabral afirmou que chegou a se reunir com operadoras de TV a cabo para pedir que elas reduzissem os preços de seus produtos aos moradores do Alemão de modo a combater as ligações clandestinas. "Falei para eles que não dava para combater o 'gatonet' com o preço que eles cobravam. E hoje nós temos TV a cabo a R$ 29,90 com mais de quarenta canais para a comunidade.”
O governador inaugurou hoje as UPPs Fazendinha e Nova Brasília, somando 21 UPPs instaladas no Estado. No final de março desse ano, as tropas da Força de Pacificação que estavam na comunidade desde 2010 começaram a ser substituídas por policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope).
A partir desta quarta-feira , 660 policiais militares assumirão a segurança nas duas localidades, que reúnem cerca de 40 mil moradores.
Até junho, o governo promete instalar outras seis UPPs nos complexos do Alemão e da Penha. As duas próximas unidades serão as de Adeus Baiana e do Alemão.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.