Topo

Polícia volta atrás e diz que quatro morreram em tiroteio durante show de pagode em Belo Horizonte (MG)

O tiroteio em um restaurante no bairro São Geraldo deixou quatro mortos e feriu 14 pessoas - Alex de Jesus/O Tempo/AE
O tiroteio em um restaurante no bairro São Geraldo deixou quatro mortos e feriu 14 pessoas Imagem: Alex de Jesus/O Tempo/AE

Rayder Bragon

Do UOL, em Belo Horizonte

27/08/2012 06h33Atualizada em 27/08/2012 11h11

O comandante do 16º Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais, coronel Robson José de Queiroz, retificou na manhã desta segunda-feira (27) a informação repassada mais cedo pela assessoria da corporação e afirmou que quatro pessoas foram mortas no restaurante “Viola Encantada”, onde ocorria um show de pagode na noite deste domingo (26). A primeira informação é de que o tiroteio havia matado seis pessoas e ferido ao menos 14 no bairro São Geraldo, zona leste de Belo Horizonte (MG).

Segundo o oficial, um dos mortos era o homem que portava uma submetralhadora, de uso exclusivo do Exército. Ele, que foi morto pela polícia em uma troca de tiros com os militares, teria chegado em uma moto e efetuado disparos no local. Na fuga, trocou tiros com policiais e foi morto. 

Queiroz afirmou que quatro pessoas com ferimentos a bala foram encaminhadas para os hospitais Odilon Behrens e pronto-socorro João 23. No entanto, o policial acredita que o número de feridos não é exato e uma ronda está sendo feita por unidades hospitalares, já que alguns dos feridos podem ter sido socorridos por moradores da região.

De acordo com informações preliminares da Polícia Militar de Minas Gerais, uma briga entre gangues rivais teria motivado o início da troca de tiros entre os integrantes das facções.

Ainda segundo relato da PM, frequentadores que não teriam envolvimento com os grupos foram baleados.

Os corpos dos mortos já estão no IML (Instituto Médico Legal) e até agora ninguém foi preso.

A polícia realiza um rastreamento na região para tentar localizar os envolvidos na troca de tiros, disse a assessoria da corporação.