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Testemunhas dizem que policiais civis que mataram PM não se identificaram, segundo TV

Do UOL, em São Paulo

04/12/2012 14h10

Testemunhas da morte do policial militar Geraldo Alves da Cruz ouvidas pelo "SPTV", da Rede Globo, disseram que os policiais civis que o balearam  não se identificaram durante a abordagem.

Cruz foi morto a tiros na noite de segunda-feira (3), no Grajaú, zona sul de São Paulo, depois de reagir a uma aproximação dos investigadores. Ele estava à paisana.

Mapa de homicídios levanta suspeita de grupos de extermínio

O PM conversava com amigos quando agentes da Polícia Civil suspeitaram do grupo.

Os investigadores faziam uma operação na região à procura de ladrões de carga. Ao perceber a chegada do carro dois amigos do PM correram.

Segundo as testemunhas ouvidas pelo "SPTV", o soldado suspeitou estar sendo vítima de criminosos e sacou  a arma, dando início ao tiroteio.

De acordo com a Secretaria da Saúde, Cruz foi atendido no pronto socorro do hospital geral do Grajaú às 21h27, mas não resistiu aos ferimentos e morreu pouco depois.

Um policial ouvido pelo "SPTV" que pediu para não ter o nome divulgado disse que os investigadores não agiram de maneira correta durante a abordagem.

“Na atual conjuntura, como estamos sofrendo ataques [de criminosos], vem alguém com um veículo que não está com o emblema da Polícia Civil, que não tem uma identificação, e como fica a polícia? Ele vai saber se é ataque ou se é abordagem? É complicado”, disse.

O caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e pelas corregedorias das polícias Militar e Civil. Os policiais civis suspeitos vão responder a inquérito, mas não estão presos.