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Sarcasmo e polêmicas são marcas registradas de advogado de Bola

Ércio Quaresma, advogado de Bola, envolveu-se em várias polêmicas durante o caso Bruno - Washington Alves/Light Press
Ércio Quaresma, advogado de Bola, envolveu-se em várias polêmicas durante o caso Bruno Imagem: Washington Alves/Light Press

Rayder Bragon

Do UOL, em Belo Horizonte

14/01/2013 13h38

Personagem que se tornou folclórico no caso do sumiço de Eliza Samudio, o advogado Ércio Quaresma, que atualmente está na defesa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, envolveu-se em várias polêmicas ao assumir, incialmente, a defesa do goleiro Bruno Souza, em 2010.

Quaresma sempre reservou muito sarcasmo aos delegados que cuidaram do caso do sumiço da moça. Em um dado momento, o advogado deu apelidos aos policiais em documento enviado à juíza Marixa Fabiane Rodrigues, do 1º Tribunal do Júri de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Durante a instrução do processo, ainda em 2010, Quaresma chegou a dormir e roncar em uma sessão feita no plenário do Fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem. Ele chegou a ser advertido pela magistrada Marixa Rodrigues.

Quaresma também foi confrontado por familiares do goleiro, que o acusavam de querer somente o dinheiro do atleta e de ameaçá-los diante de uma suposta tentativa de retirá-lo do caso.

A briga seguinte foi com a atual noiva do goleiro, a dentista carioca Ingrid Oliveira, que acusou o advogado de ter feito ameaças a ela, em 2010, após outra tentativa, desta vez feita por ela, em convencer o goleiro a trocar de defensor. Quaresma negou as acusações tanto da dentista quanto dos familiares.

Ao ser filmado supostamente consumindo crack em uma favela de Belo Horizonte, ele deixou a defesa do goleiro e foi afastado por 90 dias pela OAB-Seção Minas Gerais, no final de 2010.

O advogado assumiu o vício e revelou um afastamento da vida profissional para se tratar.