Marido de fisiculturista morta em Natal será indiciado por homicídio qualificado
O resultado do exame toxicológico no corpo da fisiculturista paulistana Fabiana Caggiano Paes, 36, que morreu em Natal no dia dois de janeiro, apontou que a vítima não usou drogas antes de ser supostamente assassinada. Para a Polícia Civil potiguar, o laudo do Itep (Instituto Técnico Científico de Polícia) era a prova que faltava para finalizar o inquérito e confirmar o indiciamento do marido da fisiculturista Alexandre Furtado Paes, 35, como autor do crime.
Segundo a Polícia Civil, não há mais dúvidas sobre a autoria do crime, e Paes deve ser indiciado, ao fim do inquérito, por homicídio qualificado.
Fabiana estava hospedada no Arituba Park Hotel, onde passaria o réveillon com a família e o marido. No dia 28, Alexandre chamou o serviço de emergência, afirmando que a mulher estaria passando mal após uma queda. Ela morreu no hospital da Unimed, também em Natal, seis dias depois de ser atendida.
Marido da vítima será indiciado pelo crime
Segundo a polícia, ela teve várias paradas cardiorrespiratórias no dia em que foi atendida. "Ele é um homem musculoso, muito forte e também é lutador de jiu-jitsu, que é uma arte marcial que não deixa de ser uma arma. Saindo os três resultados por asfixia mecânica, a polícia vai entender que a fisiculturista não teve como se defender das agressões e foi morta brutalmente", disse o delegado.
Depoimentos
A polícia do Rio Grande do Norte disse que a Polícia de Osasco já colheu depoimento de três pessoas sobre a morte de Fabiana –a mãe dela, Itália Caggiano, a irmã, Amanda Carolina Caggiano, 28, e uma mulher que seria a suposta amante de Paes.
A mãe e a irmã de Fabiana relataram a polícia que ela vinha contando que o relacionamento estava conturbado. A mulher negou ter ou ter tido qualquer relacionamento com o marido de Fabiana.
O UOL entrou em contato com o viúvo de Fabiana, por telefone, e-mail e rede social, mas ele não respondeu aos contatos até o fechamento deste texto. A reportagem tenta falar com ele, sem sucesso, desde o dia 3 de janeiro.
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