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Igreja afasta padre investigado por abusar de criança de sete anos em Niterói (RJ)

O padre Emilson Soares Corrêa, 56, esconde o rosto ao deixar uma delegacia em Niterói (RJ) hoje - Luiz Roberto Lima/Futura Press
O padre Emilson Soares Corrêa, 56, esconde o rosto ao deixar uma delegacia em Niterói (RJ) hoje Imagem: Luiz Roberto Lima/Futura Press

Rodrigo Teixeira

Do UOL, no Rio de Janeiro

26/02/2013 14h22

A Polícia Civil do Rio indiciou por estupro de vulnerável o padre da Igreja Católica Emilson Soares Corrêa, 56. Ele é acusado de ter abusado sexualmente de uma menor de idade na cidade de Niterói, região metropolitana do Rio, segundo a Polícia Civil.

O caso teria ocorrido há três anos, quando a menina tinha sete anos. O padre teria acariciado as partes íntimas da garota. O sacerdote seria padrinho de batismo (ritual que marca a iniciação cristã na Igreja Católica) da irmã de 19 anos da vítima, que também relatou à polícia que manteve relações sexuais sem sua permissão com o religioso.

O pai da menor de idade divulgou um vídeo no qual um homem que seria o padre aparece fazendo sexo e em posições eróticas com meninas, e no fundo, aparece um quadro da “Santa Ceia”.

O caso foi registrado na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) do município e quem lidera as investigações é a delegada Marta Dominguez.

Vídeo mostra padre beijando jovem dentro de casa paroquial

Outro lado

A arquidiocese de Niterói afastou o religioso. Ele está proibido de exercer seu ministério na paróquia Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, no bairro do Cubango, em Niterói.

Em nota enviada ao UOL, assinada pelo advogado do setor jurídico da arquidiocese Pedro Paulo Dias, a arquidiocese afirma que a denúncia recebida acerca do padre Emilson Soares Corrêa é averiguada pela instituição. Segundo a igreja, a família da vítima foi acolhida e decidiu-se pela suspensão temporária do referido sacerdote no exercício de seu ministério.

“Obviamente, o padre não está responsável por nenhuma paróquia, já que foi completamente afastado de suas funções sacerdotais. Cabe dizer que o próprio sacerdote levou o fato da denúncia ao conhecimento do Ministério Público, para que apure a veracidade ou não da mesma” diz parte da nota oficial da igreja.