Prefeitura apreende táxis ilegais no Rio; corrida de R$ 35 saía por R$ 500
Onze táxis ilegais foram apreendidos nesta quinta-feira (6) pela Secretaria Municipal de Transporte do Rio de Janeiro nas proximidades de hotéis de Copacabana, Ipanema e Leblon, na zona sul, e da Barra da Tijuca, na zona oeste. Durante a operação, fiscais encontraram, em um dos carros, uma tabela criada por um dos motoristas que estipulava o preço de uma corrida entre Copacabana e o Cristo Redentor em R$ 500. O trajeto, de cerca de 15 km, custa em torno de R$ 35 em bandeira 2.
Um motorista foi encaminhado para a 13ª DP (Copacabana), onde irá responder criminalmente por exercício ilegal da profissão, e 52 multas foram aplicadas por irregularidades, como estacionamento em local proibido e documentação (IPVA) atrasada.
TÁXI NO GALEÃO: 14 BRIGAS EM 1 MÊS
De acordo com a Secretaria de Transportes, a Polícia Civil tem recebido os resultados das operações para investigação da cumplicidade dos hotéis no agenciamento irregular de transporte de passageiros.
Os taxistas clandestinos atuavam nas proximidades dos hotéis Arena, Marriot e Othon, em Copacabana; Sol Ipanema e Praia Ipanema, em Ipanema; Marina, no Leblon; e Sheraton Barra e Windsor Barra, na Barra da Tijuca.
Desde março, mais de 80 carros particulares foram apreendidos e encaminhados para o depósito municipal. O objetivo da prefeitura é coibir a prática ilegal de transporte de passageiros com remuneração na porta de hotéis da cidade. Segundo a Secretaria de Transportes, a operação, chamada Táxi Fantasma, será permanente.
Rodoviária
Em março, a Prefeitura do Rio de Janeiro já havia anunciado que a rodoviária Novo Rio, de onde saem ônibus para outros municípios, Estados e países da América do Sul, seria alvo de fiscalização permanente a partir de abril. A medida foi tomada depois de as câmeras de segurança do terminal registrarem cenas como uma briga entre dois taxistas irregulares, além da livre circulação de usuários de crack pela região.
De olho nas tarifas
A atuação de táxis piratas e carros particulares que oferecem viagens clandestinas é usual no entorno da rodoviária. Em parceria com a Guarda Municipal, a prefeitura deliberou a instalação de mais câmeras de vigilância no terminal, o que ficará a cargo da empresa que detém a concessão da Novo Rio.
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