Topo

Secretário de Segurança do DF diz que PM "brilhou" e resguardou patrimônio público

Manifestantes tentam invadir a sede do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília, durante mais uma noite de protesto - Gustavo Froner/Reuters
Manifestantes tentam invadir a sede do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília, durante mais uma noite de protesto Imagem: Gustavo Froner/Reuters

Aiuri Rebello e Fernanda Calgaro

Do UOL, em Brasília

20/06/2013 23h42Atualizada em 21/06/2013 00h04

Em coletiva de imprensa convocada para o final da noite em Brasília, o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, disse que a Polícia Militar "brilhou" e "resguardou" o patrimônio público no episódio de invasão do Palácio do Itamaraty por vândalos na noite desta quinta-feira (20).

"Na tentativa de invasão do Itamaraty, a PM brilhou e conseguiu resguardar o patrimônio publico e impedir que houvesse danos maiores entre os manifestantes", disse Avelar.

Vândalos quebram vidraças do Itamaraty e deixam estilhaços

  • Kleyton Amorim/UOL

    Cones isolam estilhaços de vidro

  • Kleyton Amorim/UOL

    Vidraças da fachada são quebradas

"O GDF está dando exemplo e virando referência no país pela forma que está conseguindo lidar com a situação aqui. É só ver o que está ocorrendo em outras cidades do país", comparou o secretário.

De acordo com a SSP, os bombeiros atenderam 82 feridos (a maioria por intoxicação por gás). Há três feridos em estado grave -- entre estes, um assistente de cinegrafista ferido por uma garrafada e uma pessoa ferida por uma pedrada na cabeça.

Entre os policiais, houve 10 feridos.

Ainda de acordo com o secretário, o Samu atendeu 45 feridos, a maioria com escoriações.

Houve três prisões, segundo a SSP: dois foram presos dentro do Itamaraty na hora da invasão e uma pessoa foi presa por jogar pedras na direação dos policiais. Todos foram encaminhados para o 5º DP.

Balas de borracha

Mais cedo, o Samu afirmou que um dos feridos havia sido atingido por bala de borracha na perna. Na entrevista, o comandante geral da PM, coronel Leão, negou o uso da arma não-letal.

Segundo ele, só o Choque usa esse tipo de arma no DF, e a tropa não participou da segurança dessa manifestação.

Vandalismo

O secretário minimizou os atos de vandalismo na capital.

"No meio dos manifestantes, a imensa maioria, pacífica, havia vândalos em grupos pequenos que estavam lá para promover a violência. A PM soube lidar com a situação de uma forma que preservou o patrimônio publico e garantiu a integridade, inclusive dos manifes e dos vândalos", disse Avelar.

Segundo ele, essa minoria "possui um perfil diferenciado" e a polícia civil já está investigando quem são essas pessoas. "É preciso separar a imensa maioria pacífica deste pequeno grupo de vândalos que não visa a democracia, não fazem o jogo democrático", declarou.