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Manifestantes entregam reivindicações a presidente da Câmara em Brasília

Do UOL, em Brasília

26/06/2013 16h30

Cerca de 30 manifestantes de diversos movimentos se reuniram nesta tarde o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Em seguida, eles foram às galerias do Senado para acompanhar a votação do projeto de lei que torna corrupção crime hediondo.

Eles apresentaram duas pautas de reivindicações. Os principais movimentos que foram ao Congresso são Movimento Juntos Brasil, Marcha do Vinagre, Ocupa Brasília, Triângulo Rosa e Assembleia Nacional dos Estudantes.

A manifestação de hoje na cidade ocorre num momento em que a presidente Dilma, o Congresso e a Justiça adotam uma agenda 'positiva' após manifestações que entre outras pautas pedem o combate à corrupção se espalharam pelo país.

Segundo a Polícia Militar, às 17h, havia 2.000 manifestantes.

Mapa dos protestos

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Uma das pautas, de movimentos não identificados, tem os seguintes itens:

• Arquivamento imediato do PLS 728/11, que tipifica manifestações como atos terroristas durante a Copa das Confederações e Copa do Mundo;

• Aprovação de projeto de lei que transforma corrupção em crime hediondo;

• Fim do voto secreto parlamentar (PEC 349/01). Essa PEC foi aprovada apenas pelos deputados em primeiro turno;

• Mais investimento em saúde, educação e segurança;

• CPI para investigar os gastos da Copa;

• Em favor do Estado laico efetivo e contra o Estatuto do Nascituro, a PEC 99/11 (igrejas podem propor ação de inconstitucionalidade) e o PDC 234/11 (que se refere ao tratamento da homossexualidade);

• Fim do foro privilegiado para autoridades;

• Melhorias imediatas no transporte público;

• Pelo voto facultativo; e

• Reforma política com participação popular.

Já os grupos Companhia Revolucionária Triângulo Rosa, Juntos, Movimento Honestinas, Anel, Domínio Público, Rompendo Amarras, que atuam na defesa dos direitos humanos, pelo Estado laico, a cidadania plena para LGBTs, mulheres, negros e indígenas, estão pedindo:

• O arquivamento do projeto do tratamento da homossexualidade (PDC 234/11); e

• A destituição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, “por entender que a representação dos direitos humanos não deve ser realizada por um deputado que através de sua atuação pública fere os direitos humanos”.

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(Com Agência Câmara)