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Manifestação em Belo Horizonte tem ex-ministro de Lula, sindicalistas, deputados e ex-prefeito da capital

Ex-ministro da Secretaria de Direitos Humanos no governo Lula, o deputado federal Nilmario Miranda (PT-MG), protesta em frente à Prefeitura de Belo Horizonte - Carlos Eduardo Cherem/UOL
Ex-ministro da Secretaria de Direitos Humanos no governo Lula, o deputado federal Nilmario Miranda (PT-MG), protesta em frente à Prefeitura de Belo Horizonte Imagem: Carlos Eduardo Cherem/UOL

Carlos Eduardo Cherem

Do UOL, em Belo Horizonte

11/07/2013 19h07

Movimentos organizados tomaram as principais ruas de Belo Horizonte nesta quinta-feira (11). Membros de centrais sindicais, sindicatos, partidos políticos, organizações não-governamentais, entidades estudantis e movimentos da sociedade civil, protestaram contra a não adoção do passe livre no transporte urbano para estudantes e desempregados, a violência contra a mulher, as mudanças no ensino de medicina no país, além da importação desses profissionais, e em defesa da alocação em educação dos recursos provenientes de royalties do petróleo e do minério de ferro.

Os manifestantes ainda exigiram anistia para os professores da rede estadual de ensino de Minas Gerais, na greve de 2011 da categoria. Exigiram ainda imediata troca do nome do viaduto Castelo Branco --ex-presidente da República (1964-1967)--, primeiro militar a ocupar o cargo após o Golpe de 1964, no centro da cidade, pelo de Helena Greco, ex-vereadora e ícone dos direitos humanos na cidade.

 

A manifestação de hoje reuniu cerca de 3.000 pessoas na praça Sete, a principal da capital mineira, na confluência das avenidas Afonso Pena e Amazonas. Aproximadamente às 10h, a via foi fechada. Três carros de som, bandeiras de partidos e sindicatos, carroças e faixas davam o tom da passeata que, pela avenida Afonso Pena, se dirigiu até a Prefeitura Municipal, cerca de 500 metros da praça Sete.

O ex-ministro da Secretária de Direitos Humanos no primeiro mandato do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, deputado federal Nilmário Miranda (PT-MG), seguiu à frente da manifestação, junto a um carro de som. Em frente à prefeitura, o petista e o ex-prefeito de Belo Horizonte Betinho Duarte (PSB) defendiam a abertura de processos contra torturadores da ditadura militar.

Vice-presidente da Câmara Municipal em 2002, Duarte assumiu a prefeitura com a doença do ex-prefeito Célio de Castro (PSB), da licença para resolver problemas pessoais do vice-prefeito Fernando Pimentel e do impedimento legal do presidente da Casa Sérgio Ferrara, candidato à reeleição naquele ano.

A deputada federal Jô Moraes (PC do B), presidente da seção mineira da legenda, engrossava o coro de entidades em defesa da mulher que defendiam maior rigor na aplicação da Lei Maria da Penha. O deputado estadual Rogério Corrêa (PT) defendeu transparência nas contas de energia elétrica da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) e a aprovação da Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais, em tramitação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

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