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Após rompimento de adutora no Rio, três bairros terão fornecimento de água afetado

Casas ficam destruídas após o rompimento da adutora no bairro de Campo Grande, zona oeste do Rio - Tânia Rêgo/Agência Brasil
Casas ficam destruídas após o rompimento da adutora no bairro de Campo Grande, zona oeste do Rio Imagem: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Julia Affonso

Do UOL, no Rio

30/07/2013 17h10

A Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos) informou, nesta terça-feira (30), que a região do entorno do rompimento da adutora, na altura do número 4.500 da estrada do Mendanha, em Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro, e parte dos bairros de Bangu e Santíssimo poderão sentir redução no abastecimento de água. Pela manhã, a adutora Henrique de Novaes, de 1,75 m de diâmetro, se rompeu alagando casas, arrancando telhados e arrastando carros. O acidente matou uma criança e feriu pelo menos 16 pessoas.

TRAGÉDIA

Pensei que fosse um tsunami. Foi muito forte, muita água e vento. Só tive tempo de levar minha família para a cozinha e a água já começou a entrar

Jorge Luiz Carvalho, morador de Campo Grande, na zona oeste do Rio

Técnicos da Cedae desligaram o registro que abastece a tubulação rompida e transferiram os 6.000 litros por segundo de água que passariam por ela para outras linhas próximas, mantendo o fornecimento de água às regiões abastecidas pela adutora: Jabour, Mendanha, Lameirão e parte dos bairros de Santa cruz, Campo Grande, Santíssimo, Bangu, Padre Miguel e Realengo.

A vítima fatal foi identificada pelo Corpo de Bombeiros como Isabela Severo da Silva. Após ser atendida no hospital Rocha Faria, em Campo Grande, Isabela teve parada cardiorrespiratória e não resistiu.

Outras 16 pessoas foram resgatadas com ferimentos, das quais oito foram encaminhadas ao hospital Rocha Faria. Segundo boletim da Secretaria Estadual de Saúde, há duas crianças e cinco adultos. Apenas uma vítima recebeu alta.


As sete pessoas hospitalizadas apresentam quadro clínico estável, informou o órgão estadual. A maioria teve escoriações. Uma criança e um adulto passaram por tomografia e aguardam avaliação cirúrgica.

Veja o local do acidente

Segundo a companhia, equipes da Cedae trabalham desde cedo no local, dando prioridade ao atendimento às pessoas atingidas pelo vazamento. Em nota, a empresa informou que "todos os moradores desalojados serão instalados em hotéis, com atenção de assistentes sociais e psicólogos e com alimentação e hospedagem totalmente custeados pela companhia, e todos os atingidos serão integralmente ressarcidos de quaisquer danos materiais causados pelo vazamento".