Sumiço de professora intriga a polícia em Catanduva (SP)

A Polícia Civil de Catanduva (400 km de São Paulo) investiga o sumiço da professora Fabiana Cristina de Paula, 36, desaparecida desde 26 de julho. Ela sumiu um dia depois de ser vista em um bar com amigos.

Mãe de dois filhos, ela teria saído do bar acompanhada de dois homens e uma mulher.  No dia seguinte ela ainda fez contato com os amigos, mas depois sumiu. Imagens da câmera de segurança do bar mostram ela saindo do local com as três pessoas: dois homens e uma mulher.

Segundo as investigações da polícia, ela dormiu em casa naquela noite, porque foram encontraram vestígios de sua passagem pela casa: as roupas que ela usou no bar, assim como os sapatos estavam na residência e evidenciam que ela esteve no local. A polícia vistoriou o computador pessoal dela e constatou que foi usado no dia de seu desaparecimento.

A família e os amigos se deram conta do sumiço depois que ela confirmou presença em uma festa de aniversário, mas não apareceu.

Fabiana tem dois filhos, um menino de 12 e uma menina de 7 anos. Quando ela desapareceu, os filhos estavam de férias na casa do pai. Agora, estão na casa de uma tia.

Rita de Cássia de Paula, prima de Fabiana, informou que Fabiana não tinha inimigos ou havia se envolvido em qualquer episódio que possa justificar seu sumiço.

“Ela é uma pessoa maravilhosa, não briga com ninguém, uma pessoa do bem. Muito responsável no trabalho, e isso nos deixa ainda mais intrigado para saber o que teria acontecido”, afirma Rita. A família espalhou cartazes com a foto de Fabiana pela cidade, na tentativa de obter alguma informação.

A polícia já tomou o depoimento do ex-marido e de vários amigos. O carro dela foi encontrado no domingo (4) próximo a uma mata, entre Novaes (SP) e Catanduva, mas sem nenhum documento.

Os investigadores usaram um avião para as buscas e localização do veículo. De acordo com a polícia, o monomotor sobrevoou toda a região usando a rota baseada em informações de familiares, por onde Fabiana poderia ter passado.

O carro não apresentava vestígios de violência nem sangue. Cães farejadores também foram usados. A polícia considera várias hipóteses. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados para não atrapalhar a investigação e os responsáveis pelo caso evitam a imprensa.