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Justiça condena três acusados de estuprar turista americana em van no Rio

Carolina Farias

Do UOL, no Rio

14/08/2013 20h01

A Justiça do Rio de Janeiro condenou os três homens acusados de estuprar uma turista americana dentro de uma van que circulava por Copacabana, na zona sul da capital, em março deste ano.

Veja o trajeto feito pela van no dia em que a turista foi estuprada

  • Arte UOL

O juiz da 32ª Vara Criminal do TJ (Tribunal de Justiça), Guilherme Schilling Pollo Duarte, condenou Jonathan Foudakis de Souza, 20, e Wallace Aparecido Souza Silva, 22, a 49 anos, três meses e 11 dias de prisão cada um por roubo, estupro e extorsão. Já Carlos Armando Costa dos Santos, 21, foi condenado a 21 anos e sete meses de pena por estupro e extorsão.

A americana estava com o namorado francês quando pegou a van em que os criminosos estavam em Copacabana para ir à Lapa, bairro boêmio da região central. No trajeto, os criminosos anunciaram um assalto.

Eles roubaram os pertences dos passageiros e mandaram todos descerem, menos o casal. Eles fizeram saques e compras com os cartões das vítimas, agrediram o rapaz e estupraram a garota. Os acusados estão presos desde a primeira semana de abril.

Um adolescente de 14 anos também foi apreendido suspeito de ter participado do estupro. De acordo com a polícia, o suspeito, que seria o cobrador da van onde o crime ocorreu, também agrediu o namorado da vítima. Ele ainda não foi julgado.

De acordo com a denúncia, os crimes ocorreram entre 0h50 e 6h30 do dia 30 de março, quando as vítimas foram deixadas em Niterói com documentos de identidades e R$ 20. Ao chegar em casa, o casal entrou em contato com o Consulado dos Estados Unidos e seguiu para a Deat (Delegacia Especial de Apoio ao Turismo).

Além da americana, outras duas mulheres também acusam o bando de estupro: uma jovem de 18 anos (no Carnaval) e uma moradora de Saquarema, na região dos lagos (em 23 de março), que chegou a registrar o caso na Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher), de Niterói, na região metropolitana do Estado. Os casos delas ainda não foram denunciados à Justiça.