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Após protesto com 1.500 manifestantes, av. Paulista, em SP, é liberada

Marivaldo Carvalho

Do UOL, em São Paulo

30/08/2013 15h34Atualizada em 30/08/2013 17h58

Depois de protesto que reuniu 1.500 professores das redes estadual e municipal de São Paulo e bancários, a avenida Paulista foi liberada em ambos os sentidos por volta das 17h50. A via estava bloqueada desde as 16h20 desta sexta-feira (30), na altura do Masp. Químicos, funcionários do setor da alimentação e da construção civil, além de rodoviários, comerciários, aeroviários e costureiras também participaram da manifestação.

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Mesmo com a liberação da via, o motorista deve evitar a região. Quem segue em direção ao Paraíso, deve trafegar pela alameda Santos. Já quem vai no sentido Consolação, deve pegar a rua São Carlos do Pinhal. 

Mais cedo, os manifestantes bloquearam todas as faixas da rua da Consolação, no sentido bairro.

Esta sexta-feira foi marcada pelas centrais sindicais pelo país como o Dia Nacional de Mobilização e Greve, que causa transtorno no trânsito.

"Estamos nas ruas em defesa dos trabalhadores e na luta pelo fim do fator previdenciário. Também queremos mais investimentos em educação e em saúde e somos contra o projeto de lei 4.330, que trata da terceirização, reduz direitos trabalhistas garantidos em acordos e convenções coletivas, na CLT e na Constituição Federal", diz Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.

Por volta das 18h, a cidade de São Paulo atingiu 197 km de filas, índice acima da da média para o horário, que ficou entre 116 km e 160 km. O cálculo é feito a partir da média entre o número mais alto e o mais baixo das medições realizadas a cada 30 minutos, feitas até as 20h. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) monitora 868 km de vias, o que representa cerca de 5% da malha viária da capital paulista.

Ônibus

Após o protesto que afetou o transporte coletivo em sete capitais do país, a circulação de ônibus foi retomada em ao menos cinco cidades na tarde desta sexta-feira (30).

Grevistas voltaram ao trabalho em Fortaleza (CE), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG) e São Luís (MA). Em Porto Alegre (RS), 60% dos ônibus circulavam por volta das 16h. Em todas capitais, os usuários enfrentavam superlotação nos ônibus.

O transporte ainda não foi totalmente retomado em Palmas (TO) e Vitória (ES).

Rodízio

Por conta do rodízio municipal, não circulam no centro expandido de São Paulo nesta sexta-feira os veículos com placas de finais 9 e 0, das 17h às 20h. Já na segunda-feira não circularão os carros com placas finais 1 e 2, entre 7h e 10h e das 17h às 20h.