Justiça decreta prisão preventiva de suspeito de racha que matou 6 em Mogi
A Justiça decretou na noite desta terça-feira (1º) a prisão preventiva de Paulo Henrique de Oliveira Mota Batista, 23, um dos motoristas suspeitos de participar de um racha que terminou com a morte de seis pessoas em Mogi das Cruzes (SP) no sábado (28).
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O mandado de prisão, segundo a Polícia Civil, já está nas mãos dos investigadores do caso, que iniciaram nesta quarta-feira (2) a busca pelo rapaz.
Até às 16h30, o auxiliar de escritório não tinha se apresentado à polícia e também não tinha sido encontrado pelos policiais. O UOL tentou contato com advogado de defesa do rapaz, Francisco Alves de Lima, mas não obteve retorno até a publicação deste texto.
Batista prestou depoimento na segunda-feira (30), negou ter chamado o outro motorista para um racha e foi liberado, mas a Polícia Civil resolveu fazer o pedido de prisão preventiva para evitar que o jovem atrapalhe as investigações, após constatar que ele teria voltado ao local do crime uns 40 ou 50 minutos depois para buscar a placa do carro.
Entenda o caso
Na madrugada do sábado (28), o pedreiro Reginaldo Ferreira da Silva, 40, dirigia um Chevrolet Monza e teria sido convidado por Batista, que conduzia um Fiat Palio, para participar de um racha. Em depoimento, Silva afirmou ter sido ultrapassado por outro veículo, que fez sinal para a disputa com as duas setas ligadas.
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- http://noticias.uol.com.br/enquetes/2013/09/30/voce-acredita-que-o-endurecimento-da-lei-seca-ajuda-a-inibir-acidentes.js
Sob efeito de álcool e sem a carteira de habilitação, Silva perdeu o controle e atingiu um grupo de oito pessoas que estavam próximo a via. Seis --com idade entre 13 e 22 anos-- morreram na hora e outras duas ficaram feridas. Segundo a Polícia Civil, três das vítimas eram da mesma família.
Silva, que disse à polícia ter bebido apenas duas garrafas de cerveja, fugiu do local do acidente sem prestar socorro às vitimas e só foi localizado durante diligência. Ele foi preso no último sábado (28) por homicídio doloso e embriaguez ao volante. Aparentemente, o pedreiro conduzia o veículo a 140 km/h, segundo consta no velocímetro, que ficou travado depois do acidente, em uma avenida em que a velocidade máxima permitida é de 50 km/h.
O advogado de Batista, Francisco Alves de Lima, disse na tarde de segunda-feira (30) que o cliente "foi vítima de um psicopata do volante". "Ele não participou de racha algum: foi vítima de um psicopata do volante e só deixou o local do acidente [sem prestar socorro às vítimas] porque poderia ser linchado se ficasse lá", disse ele, que não deu outros detalhes do depoimento do jovem.
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