Novo laudo aponta presença de cocaína no corpo de miss morta em cirurgia plástica em Goiânia
Laudo toxicológico feito pelo Instituto Nacional de Criminalística apontou a presença de cocaína no corpo da miss Jataí Turismo 2012, Louanna Adrielle Castro Silva, 24, morta durante uma cirurgia plástica em Goiânia, em 1° de dezembro do ano passado. O resultado do exame complementar contesta laudo do Instituto Médico Legal (IML), que foi divulgado em janeiro e descartou que a jovem fosse usuária de drogas.
No exame complementar feito pelo Instituto Nacional de Criminalística, além de cocaína, foram detectadas outras três substâncias --Amiodarona (contra arritmias), Midazolam (medicamento indutor do sono) e Bupivacaína (anestésico local). Esse resultado e o laudo do IML foram anexados ao inquérito policial.
O delegado Fernando de Oliveira diz que aguarda o laudo cadavérico para a conclusão da investigação. Ainda não há prazo para a entrega deste exame, que apontará se houve ou não erro médico.
Ninguém da família da jovem foi encontrado para comentar o resultado do laudo do Instituto Nacional de Criminalística. Em entrevista ao UOL, em dezembro do ano passado, o marido de Louanna, Giuliano Cabral Chaves, negou que ela fosse usuária de drogas.
Segundo o advogado Mário Ibrahim, os familiares da miss não vão falar sobre esse exame.
Em depoimento à polícia, o médico responsável pela cirurgia, Rogério Morale, e a anestesista Beatriz Vieira Espíndola negaram que houve erro médico e chegaram a apontar que a paciente poderia ser usuária de drogas.
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Louanna morreu no dia 1º de dezembro de 2012 após entrar no centro cirúrgico para o implante de silicone nos seios. Ela teve uma parada cardíaca durante o procedimento, realizado no hospital Buriti, no bairro Parque Amazônia.
A miss era atendida pelo médico Rogério Morale, que não conseguiu reverter o quadro. No hospital onde a cirurgia era realizada não havia UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
O médico atendia também em Jataí (327 km de Goiânia), onde Louanna morava, mas a família dela alegou, na época, que a cirurgia foi realizada na capital justamente por causa da UTI.
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