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Manifestantes bloqueiam avenidas durante protestos nas zonas sul e central de São Paulo

Manifestantes bloquearam a avenida Giovanni Gronchi em protesto contra reintegração de posse de um terreno da Vila Andrade, zona sul de São Paulo - Dario Oliveira/Futura Press/Estadão Conteúdo
Manifestantes bloquearam a avenida Giovanni Gronchi em protesto contra reintegração de posse de um terreno da Vila Andrade, zona sul de São Paulo Imagem: Dario Oliveira/Futura Press/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

22/11/2013 18h40Atualizada em 22/11/2013 20h04

Manifestantes bloquearam duas avenidas nas zonas central e sul de São Paulo nesta sexta-feira (22), para protestar por moradia.

Um grupo ligado ao MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) interditou durante quase duas horas as pistas local, central e expressa da marginal Tietê, no sentido Ayrton Senna, nas proximidades da ponte Governador Orestes Quércia, conhecida como Estaiadinha, entre as zonas central e norte da capital.

De acordo com a PM, cerca de cem pessoas participaram do ato de protesto. Dois ônibus foram usados para bloquear a pista. Segundo o movimento, são famílias que foram despejadas da ocupação Estaiadinha e estão acampadas na calçada da avenida há cerca de uma semana. 

Manifestantes interditam marginal Tietê em São Paulo

Os manifestantes reivindicavam a retomada das negociações com a Prefeitura de São Paulo para que essas famílias recebam moradia. De acordo com o MTST, cerca de 200 famílias estão acampadas no local. 

No último sábado (16), um incêndio atingiu a comunidade sob a ponte Governador Orestes Quércia durante reintegração de posse da área. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) recomenda aos motoristas que evitem circular pela regiões.

Mais cedo, cerca de 60 pessoas, segundo a Polícia Militar, interditaram durante cerca de três horas duas faixas do sentido centro da avenida Giovanni Gronchi, na Vila Andrade, na esquina com a avenida Guilherme Dumont Vilares, na zona sul da capital.

Os manifestantes são famílias também ligadas ao MTST que protestavam contra uma ordem de despejo agendada para a próxima semana. De acordo com o movimento, elas vivem há mais de 20 anos em um terreno próximo de onde o ato foi realizado.