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RJ cria comitê de gestão de crise: "sabemos o que vem por aí", diz Cabral

Do UOL, no Rio

12/12/2013 15h07Atualizada em 12/12/2013 16h24

A reunião de emergência do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), com os prefeitos dos municípios da Baixada Fluminense na tarde desta quinta-feira (12) resultou na criação de um comitê de gestão de crise que será coordenado pelo vice-governador do Estado, Luiz Fernando Pezão (PMDB). "Sabemos que temos que trabalhar juntos e sabemos o que vem por aí", disse o governador sobre a previsão de mais chuvas no Estado.

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Segundo a assessoria do Governo do Estado, o “Gabinete Integrado da Baixada” terá representantes da administração estadual, dos prefeitos e autoridades relacionadas ao tema 24 horas por dia.

Durante o encontro, que aconteceu em Nova Iguaçu, cidade que decretou calamidade pública na quarta (11), o prefeito de Queimados, Max Lemos (PMDB), disse que mais de 1.900 pessoas estão desalojadas no município. Ele pediu que continuem na cidade os 25 caminhões e as dez retroescavadeiras que retiram de entulho nos rios.

Já o prefeito de Nova Iguaçu, Nelson Bornier (PMDB), afirmou que planeja entregar 10,5 mil unidades do Minha Casa Minha Vida para retirar famílias de áreas de risco. Bornier disse que faz um levantamento para dar o aluguel social a 600 famílias desalojadas.

Segundo o governador, será feito o pagamento de aluguel social para mais 3.000 famílias no Estado. "Hoje são 15 mil famílias que recebem aluguel social na serra e na Baixada Fluminense. São R$ 100 milhões por ano com recursos apenas do Governo do Rio. Vamos sair para 18 mil agora, com essa situação recente das chuvas", disse Cabral.

Na quarta-feira (11), Cabral pediu R$ 4 milhões de auxílio ao governo federal. O temporal que atingiu o Estado entre a noite de terça-feira (10) e manhã de quarta-feira (11) provocou quatro mortes e deixou mais de 4.000 pessoas desalojadas.

Estação alagada no Rio

  • Reprodução/Instagram

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O governo do Estado do Rio também anunciou a disponibilização do aluguel social. A SEASDH (Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos) vai pagar o aluguel social, no valor de R$ 400 a R$ 500, às famílias que perderam suas casas em decorrência das últimas chuvas na Baixada Fluminense, informou o secretário Zaqueu da Silva Teixeira.

O benefício será pago por 12 meses e pode ser prorrogado caso seja necessário. O governo pagará o aluguel até que as famílias recebam novas moradias.

O pagamento do benefício depende dos acordos firmados entre o governo do Estado e os municípios atingidos pela temporal para que seja feito o cadastramento das famílias.