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"Governo não se intimida", diz Alckmin sobre ataque contra seu filho em SP

Do UOL, em São Paulo

04/02/2014 13h04Atualizada em 04/02/2014 15h59

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta terça-feira (4) que a polícia investiga todas as hipóteses em relação à abordagem feita por criminosos contra seu filho, Thomaz Alckmin, e neta de cinco anos. O tucano disse também que o "governo não se intimida com ação criminosa".

"A Secretaria de Segurança Pública está investigando todas as hipóteses, nada está descartado", disse o governador. "Foi uma tentativa de assalto, enfim, uma ação criminosa", relatou.

Segundo ele, são consideradas tanto a hipótese de tentativa aleatória de roubo de carro como uma ação deliberada, feita por criminosos que sabiam que se tratava da família do governador. "É preciso aguardar a investigação."

Alckmin afirmou que está confiante no trabalho da polícia no sentido de identificar e prender os responsáveis pelo ataque ocorrido no último domingo (2). "Nós confiamos no trabalho da polícia. Esta é uma guerra que devemos vencer todo o dia, e o governo não se intimida por ação criminosa."

O governador não respondeu se haverá mudanças no esquema de segurança do Palácio dos Bandeirantes, na Morumbi, zona oeste da capital.

Ação criminosa

O filho do governador foi abordado por criminosos, na noite do domingo, próximo ao Clube Paineiras, no Morumbi, que fica próximo à sede do governo estadual. Ele estava em seu carro com a filha.

De acordo com reportagem do jornal "Folha de S.Paulo", Thomaz estava em uma alça de acesso à marginal Pinheiros quando o carro à sua frente fez um cavalo de pau. Dele saltaram quatro homens que cercaram seu automóvel.

Os policiais que faziam sua escolta saíram do carro que dirigiam logo atrás e deram ordem de prisão ao grupo. Houve tiroteio, e os suspeitos fugiram. O carro usado pelos criminosos foi encontrado horas depois.

"Ele ia levando a filha, minha netinha, no carro. Ele dirigindo, ela atrás. Foi interceptado, o segurança reagiu e os bandidos fugiram. Vamos aguardar a investigação da polícia, para verificar se foi uma tentativa de assalto ou não, a polícia está trabalhando e nós confiamos no trabalho da polícia", disse Alckmin à "Folha".

Outras investidas

Essa não é a primeira vez que Thomaz sobre uma tentativa de assalto. Em 2002, dois policiais militares que faziam a segurança dele foram baleados em frente ao prédio onde morava a namorada de Thomaz, na Vila Mariana, zona sul da cidade. Um dos policiais, Diógenes Barbosa Paiva, 38, não resistiu aos ferimentos e morreu.

Em 2004, Thomaz foi vítima de um assalto quando andava de moto na marginal Pinheiros, na zona oeste. Na ocasião, ele tinha saído sem seguranças, quando foi abordado por bandidos. Ele não sofreu ferimentos.

Em abril do ano passado, a filha do vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos (PSD), também sofreu uma tentativa de assalto no Morumbi. Ela estava com o filho de dois anos no carro. (Com Estadao Conteúdo)