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Um dos mortos em acidente com ônibus e táxi na zona sul de SP é francês

Gil Alessi

Do UOL, em São Paulo

12/02/2014 11h48

Uma das pessoas mortas em um engavetamento envolvendo dois ônibus e dois táxis, ocorrido na manhã desta quarta-feira (12), na zona sul de São Paulo, era francesa. Duas pessoas morreram e oito ficaram feridas no acidente.

De acordo com Ricardo Rocha, gerente da SPTrans, empresa responsável pelo transporte público por ônibus na capital, o passageiro do táxi, que foi esmagado por um dos ônibus, é um homem de nacionalidade francesa, chamado Sirili. O sobrenome dele não foi divulgado.

A outra pessoa morta no acidente foi o motorista do táxi Ronaldo Coltran. Ele foi reconhecido por seu cunhado, que se identificou apenas como Márcio. "Ouvi do acidente na rádio e quando falaram que era um Toyota Corolla preto eu liguei para o Ronaldo e ele não atendeu", relatou.

Márcio, que disse também ser taxista, afirmou que a vítima era um motorista "experiente, com 22 anos de serviço". Ele não quis comentar a declaração da SPTrans de que o taxista teria 'fechado' o ônibus. "Isso cabe à perícia", falou.

Acidente

O acidente aconteceu por volta das 7h20 no sentido centro da faixa exclusiva de ônibus da avenida Vereador José Diniz, nas imediações da rua Joaquim Nabuco, no Campo Belo. Um ônibus esmagou um táxi e bateu em outro ônibus. Um segundo táxi chegou a ser atingido. Sete equipes do Corpo de Bombeiros foram até o local.

Duas pessoas que estavam em um táxi morreram. Oito passageiros dos ônibus tiveram ferimentos leves. De acordo com o Corpo de Bombeiros, quatro foram levados para o pronto-socorro Bandeirantes e outros quatro para o pronto-socorro do Hospital São Paulo, na Vila Clementino, na zona sul da capital.

Por volta das 10h20, um guindaste do Corpo de Bombeiros ergueu o ônibus, para retirar o táxi debaixo do veículo e as vítimas das ferragens.

O major Jeferson de Melo, do Corpo de Bombeiros, explicou que o teto do carro precisou ser serrado para a retirada dos corpos. "O veículo sofreu uma compressão completa e por isso tivemos de cortar as colunas para ter acesso ao interior", descreveu.