PM estoura cadeado do CDP de Bauru (SP) para transferir detentos
Policiais militares tiveram de romper um cadeado para entrar com 30 detentos nesta quinta-feira (20) no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Bauru (329 km de São Paulo).
Antes do arrombamento houve uma negociação de pelo menos quatro horas. De uma lado os policiais militares e delegados com uma ordem judicial na mão, do outro os agentes em greve se recusando a autorizar a entrada de novos detentos nas dependências do
Uma liminar expedida pelo juiz Sérgio Serrano Nunes Filho, da 1ª Vara da Fazenda Pública, proibia qualquer medida que impedisse a transferência de detentos.
“É complicado, nossa unidade tem capacidade para quase 800 presos, mas está perto de atingir 1.500 presos. Eles tiraram presos de uma cadeia superlotada para trazer para centro de detenção com o dobro da sua capacidade. Resolveram um problema aumentando outro”, disse o agente penitenciário Fernando Gonçalves.
De acordo com ele, mesmo com a presença dos delegados Kleber Granja e Cledson Luiz do Nascimento, além da Polícia Militar e integrantes da Força Tática os agentes resistiram ao máximo, mas a intenção não era entrar em conflito com os policiais.
De acordo com o Capitão da PM Willian Carlos Padovini a situação foi controlada, mas a PM está sob alerta para se necessário voltar para a unidade e fazer cumprir novamente a decisão judicial. “Nossa preocupação é no final de semana com o período de visitas já que os agentes já avisaram que não vão permitir que os familiares entrem na unidade”, disse.
O militar pediu aos familiares que nem se dirijam ao local. “Nossa intenção é evitar um revolta do lado de fora da unidade e até uma rebelião lá dentro”, afirmou.
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