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Termina greve de lixeiros em Curitiba; parte dos educadores continua parada

Guardas municipais de Curitiba realizam manifestação na praça Tiradentes, na manhã desta quinta-feira  - Paulo Lisboa/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo
Guardas municipais de Curitiba realizam manifestação na praça Tiradentes, na manhã desta quinta-feira Imagem: Paulo Lisboa/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo

Osny Tavares

Do UOL, em Curitiba

20/03/2014 11h58

A greve dos lixeiros em Curitiba terminou na manhã desta quinta-feira (20), após a categoria aceitar a proposta de reajuste da Cavo Serviços e Saneamento, concessionária responsável pelo serviço. Quem ganha até R$ 2.200 terá reajuste de 10% e os demais, aumento salarial de 7%. Os lixeiros receberão ainda 15% de reajuste no vale-refeição.

Os trabalhadores voltaram ao trabalho por volta das 8h30. A greve durou três dias, porém uma decisão da Justiça obrigou a categoria a manter 40% da operação durante o período de negociação.

Educadores continuam parrados

Apesar de decisão da Justiça, parte dos educadores infantis de Curitiba segue parada. 13% dos CMEIs (Centros Municipais de Educação Infantil) amanheceram sem atividades pelo terceiro dia consecutivo -- o que representa metade das instituições fechadas ontem.

Após o TJ (Tribunal de Justiça) do Paraná decidir pela ilegalidade da greve, pelo fato de a categoria ter parado em meio a negociações, mais de mil trabalhadores voltaram às atividades.

O Sismuc (Sindicato dos Servidores Municipais de Educação), porém, mantém o estado de greve. A multa estipulada pela Justiça é de R$ 80 mil por dia de descumprimento da decisão.

A categoria negocia itens como aposentadoria especial, o cumprimento da hora-atividade, piso salarial e a eleição dos diretores dos CMEIs. Segundo a prefeitura, o ponto a emperrar a negociação é a diminuição da carga-horária de 40 para 30 horas semanais. O sindicato não aceitou o prazo para resposta estipulado pela prefeitura, até 21 de abril.

Guardas municipais

Os guardas municipais iniciaram uma paralisação de 24 horas hoje, pedindo a “valorização” da categoria. Eles fazem uma manifestação nesta manhã na praça Tiradentes, centro de Curitiba. Os 1.500 guardas pedem que o plano de cargos e salários seja votado pela Câmara Municipal.