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Garis recolhem 25 toneladas de lixo na recém-criada favela da Telerj, no RJ

Favela da Telerj, no Engenho Novo, cresce com vigilância da Polícia Militar e serviço de retirada de lixo - Marcelo Carnaval/Agência O Globo
Favela da Telerj, no Engenho Novo, cresce com vigilância da Polícia Militar e serviço de retirada de lixo Imagem: Marcelo Carnaval/Agência O Globo

Do UOL, no Rio

04/04/2014 13h58

A Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana) informou ter recolhido, desde segunda-feira (31 de março), cerca de 25 toneladas de lixo na região onde está localizada a mais nova comunidade da capital fluminense: a favela da Telerj, no Engenho Novo, zona norte do Rio.

Foram removidas cinco toneladas de lixo por dia, informou o órgão, nas ruas Baronesa e Dois de Maio, principalmente na primeira. A maioria dos resíduos consiste em entulho e materiais inservíveis.

A favela da Telerj --como está sendo chamada a ocupação irregular de prédios e galpões desativados da empresa de telefonia Oi-- vem crescendo desde a última segunda-feira, quando ocorreu a invasão por parte de pessoas que não têm moradia. Cerca de 5.000 pessoas ocupam o terreno.

Assim que o espaço foi invadido, os próprios ocupantes começaram a levantar barracos e moradias improvisadas. O crescimento da nova favela é acompanhado à distância pela Polícia Militar, que deslocou carros para a região a fim de atuar em eventuais distúrbios.

A remoção só seria possível com uma reintegração de posse autorizada pela Justiça. A Oi informou que vai recorrer à Justiça a fim de obter o documento.

A nomenclatura escolhida para batizar a comunidade é uma alusão ao nome da estatal Telecomunicações do Estado do Rio de Janeiro, a Telerj, que operou serviços de telefonia entre os anos de 1975 e 1998. Privatizada, a companhia passou a se chamar Telemar, empresa que posteriormente foi comprada pela Oi.