Protesto violento em Niterói (RJ) foi ação do tráfico, diz coronel da PM
O protesto que terminou com quatro ônibus e três carros incendiados em Niterói, no sábado (19), na região metropolitana do Rio, "teve a participação ou foi fomentado por traficantes de drogas" da comunidade da favela do Caramujo, afirmou nesta segunda-feira (21) o comandante do batalhão da PM em Niterói (12º BPM), coronel Gilson Chagas.
"Temos relatos de motoristas de ônibus e passageiros que disseram que pessoas armadas entravam nos ônibus e mandavam elas sair. (...) Todo o complexo do Caramujo está ocupado pela PM, assim como o morro da Lagoinha e o morro do Céu por conta dos problemas que ocorreram no sábado", disse o oficial da PM, em entrevista à rádio "CBN".
A manifestação se deu após a morte de dois jovens durante ações da Polícia Militar nas comunidades do Caramujo e do Céu. O protesto provocou a interdição de uma das principais ruas do município e causou reflexos na ponte Rio-Niterói, via de acesso à região dos Lagos, um dos destinos mais procurados pelos cariocas no feriadão.
O ato começou depois do sepultamento de Anderson Luiz Santos da Silva, 21, baleado na cabeça quando saía de uma vigília de Páscoa com a família, na sexta-feira (18). No dia seguinte, o motociclista Emanoel Gomes, 17, morreu ao se chocar contra um blindado da PM, o "caveirão". As duas mortes serão investigadas pela Polícia Civil.
Os moradores armaram barricadas e interditaram parte da Alameda São Boaventura e da RJ-104. O Batalhão de Choque da PM enviou cerca de cem homens ao local. O trânsito foi liberado por volta das 16h.
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