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Após ato, marginal Tietê é liberada; motorista ainda enfrenta lentidão

Do UOL, em São Paulo

30/04/2014 11h19Atualizada em 30/04/2014 13h22

Após protesto realizado por grupo de sem-teto, as pistas local, central e expressa da marginal Tietê, uma das principais da cidade, no sentido Castello Branco, na zona leste de São Paulo, foi liberada depois de ficar mais de uma hora bloqueada na manhã desta quarta-feira (30). Ainda como reflexo do ato, o trânsito está complicado na região.

De acordo com a Polícia Militar, cerca de 200 pessoas participaram do ato nas proximidades da ponte Deputado Ricardo Izar, no Tatuapé. Do local, os manifestantes seguiram para a avenida Guilherme Cotching, onde interditam os dois sentidos da via nas imediações da ponte Presidente Jânio Quadros.

O grupo protesta contra uma ordem judicial de reintegração de posse de uma área ocupada na rua Manguari, na Vila Maria, na zona norte. A reintegração está marcada para o dia 19 de maio. Ainda segundo a polícia, nenhum incidente foi registrado até o momento.

Trânsito lento

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) informa que, como reflexo da manifestação, o motorista enfrentava por volta das 13h 7 km de lentidão na pista expressa da marginal, entre a ponte Freguesia do Ó e a rodovia Castello Branco, e 5,3 km entre o viaduto Imigrante Nordestino até o acesso à rodovia Presidente Dutra. A companhia recomenda que os motoristas evitem trafegar pela área. 

O trânsito também estava congestionado na rodovia Ayrton Senna, entre o km 21 e o km 19, em direção à capital, segundo a concessionária Ecopistas, e na Presidente Dutra, no sentido São Paulo, entre o km 227 e o km 231, informou a CCR Nova Dutra.
 

Plano Diretor

Manifestação organizada por movimentos de moradia no centro de São Paulo para cobrar a aprovação do Plano Diretor do município terminou em confusão entre o fim da tarde e o início da noite desta terça-feira (29). 
 
O protesto foi realizado em frente à Câmara Municipal de São Paulo, no viaduto Jacareí, que ficou totalmente bloqueado para o trânsito nos dois sentidos. Os manifestantes colocaram fogo em caixas de papelão, pneus e banheiros químicos.
 
 
O Plano Diretor já foi aprovado em comissões e precisa ser votado em plenário. O plano cria regras para construções e para o uso do solo da cidade. 
 
A confusão começou momentos após o presidente da Câmara Municipal, vereador José Américo (PT), anunciar o adiamento da votação para hoje. 
 
Os movimentos de moradia cobram a votação da matéria, que amplia as Zeis (Zonas Especiais de Interesse Social), áreas destinadas exclusivamente à construção de habitações populares e outros equipamentos públicos.