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Pouco mais de 10% do volume morto do Sistema Cantareira já foi consumido

Fabiana Maranhão

Do UOL, em São Paulo

22/07/2014 15h17Atualizada em 23/07/2014 18h58

Pouco mais de 10% do volume morto do Sistema Cantareira foi consumido em cerca de dois meses, segundo a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).

De acordo com a Sabesp, até esta quarta-feira (22) foram captados 62,70 bilhões dos 182,5 bilhões de litros de água do volume morto --como é chamada a água que fica no fundo das represas-- que a Sabesp tem autorização para utilizar. O restante foi remanejado para as demais represas do sistema.

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No total, o volume morto, chamado de reserva técnica pela Sabesp, tem 400 bilhões de litros, mas somente 182,5 milhões foram autorizados para a captação.

Do total captado, 19 bilhões (10,4%) foram efetivamente consumidos pela população.

Na terça-feira, o nível de armazenamento do sistema chegou a 16,8%. O sistema abastece atualmente 6,5 milhões de pessoas na Grande São Paulo.

O governo gastou R$ 80 milhões para construir canais e instalar bombas para a retirada da água nas represas Atibainha, em Nazaré Paulista, e Jaguari/Jacareí, em Joanópolis.

Mais volume morto

Diante da estiagem e da queda contínua do nível do Cantareira, a Sabesp já planeja usar uma quantidade maior do volume morto.

"A Sabesp pediu autorização para utilizar mais 100 bilhões de litros da reserva técnica", afirma a companhia, que aguarda autorização da ANA. $escape.getH()uolbr_geraModulos('embed-lista','/2014/dicas-de-como-economizar-agua-1396660475671.vm')

A Sabesp informa que, "caso seja necessário", também poderá usar a partir de agosto o volume morto do Sistema Alto Tietê, que abastece 4,5 milhões de pessoas na zona leste da capital, além de outros municípios da Grande São Paulo. 

"Levantamento mostra que a partir de agosto a companhia poderá acessar 10 bilhões de litros da represa Biritiba-Mirim. E a partir de novembro poderão ser captados 15 bilhões de litros da represa Jundiaí." 

Assim como o Cantareira, o nível do Alto Tietê não para de cair. Nesta terça, o índice estava em 22,2%.

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