Amapá, Maranhão e Piauí têm as piores taxas de saneamento básico do país
O Amapá e o Piauí apresentam os piores índices de saneamento básico do país, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2013, divulgada nesta quinta-feira (18) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas).
No Amapá, a proporção de domicílios conectados à rede coletora de esgoto em 2013 é de somente 3,2%. No Piauí, a taxa é de 3,4%. Os índices são bem mais baixos que a terceira pior taxa, a do Maranhão, que é de 13,2%.
São Paulo e Distrito Federal são as unidades federativas com os melhores índices: 94% e 89%, respectivamente.
No ano passado, o Brasil conseguiu interligar 1,5 milhão de domicílios à rede coletora de esgoto, mas o número de lares sem o serviço ainda é de 23,2 milhões, segundo a Pnad.
De acordo com o levantamento, a proporção de domicílios com acesso à rede coletora de esgoto no país passou de 63,3%, em 2012, para 64,3%, em 2013, chegando a 41,9 milhões de unidades.
O crescimento chegou, em 2013, a todas as regiões do país. "Destaca-se a evolução das regiões Sul, Norte e Centro-Oeste, que assinalaram crescimentos de 8,4%, 8,3% e 7,1%, respectivamente, no conjunto de domicílios atendidos pela rede coletora de esgoto", diz o levantamento.
Apesar do crescimento, o país apresenta grandes desigualdades regionais. Norte, Nordeste e Centro-Oeste se mantiveram com médias inferiores ao percentual do país. A região Norte tem a menor proporção de domicílios atendidos, com 19,3%, enquanto o Sudeste continuou com a maior cobertura, quatro vezes mais que os nortistas: 88,6% dos domicílios.
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