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Antes proibido nas praias, agora frescobol é patrimônio imaterial do Rio

Durante a Copa do Mundo, até Van Persie brincou de frescobol na praia - Reprodução/Instagram
Durante a Copa do Mundo, até Van Persie brincou de frescobol na praia Imagem: Reprodução/Instagram

Do UOL, no Rio

09/02/2015 12h50

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), declarou nesta segunda-feira (9) o frescobol como patrimônio cultural da cidade. Segundo o Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, o reconhecimento considerou o frescobol como parte do estilo de vida da cidade e totalmente associado à paisagem cultural das praias do Rio de Janeiro.

“O frescobol é uma invenção genuinamente carioca. Ao mesmo tempo em que é um esporte, um lazer, também é uma reunião social. Assim como as marchinhas de carnaval, o frescobol está no DNA do Rio de Janeiro e faz parte do modo de vida e do estilo da cidade”, afirmou Washington Fajardo, presidente do instituto.

O frescobol, no entanto, havia sido proibido nas praias cariocas pela própria prefeitura, nos horários das 8h às 17h, durante todo o verão de 2013/2014. À época, a Secretaria de Ordem Pública justificou a proibição, que incluía também a prática de altinho e a presença de ambulantes não autorizados nas areias, como uma medida para “manter a ordem na areia das praias”.

Patrimônios imateriais

A listagem dos patrimônios imateriais da cidade tem também os blocos carnavalescos, os vendedores de mate e biscoitos de polvilho das praias cariocas e diversos bares tradicionais da cidade, entre outros.