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Idosa resgatada com ajuda do cão morre em hospital de Minas Gerais

Pitoco, que ajudou encontrar sua dona, que morreu na noite de terça-feira (11) - Douglas Magno/O Tempo/Estadão Conteúdo
Pitoco, que ajudou encontrar sua dona, que morreu na noite de terça-feira (11) Imagem: Douglas Magno/O Tempo/Estadão Conteúdo

Rayder Bragon

Do UOL, em Belo Horizonte

11/02/2015 18h18

Morreu nesta terça-feira (10) a idosa que havia desaparecido em uma mata por três dias, em Paraopeba (97 km de Belo Horizonte), e que foi localizada com a ajuda do seu cão de estimação.

Dalva Moreira da Silva, 77, recebeu o primeiro atendimento em hospital da cidade de Caetanópolis e posteriormente transferida para o Hospital Municipal Monsenhor Flávio D’Amato, em Sete lagoas (70 km de Belo Horizonte).

Ao contrário da informação inicial repassada pelo o Corpo de Bombeiros, dando conta de que o quadro clínico dela era estável, a Secretaria de Saúde de Sete Lagoas detalhou que a mulher chegou ao local em estado grave, com sangramento cerebral, e foi internada na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), mas sofreu um acidente vascular cerebral hemorrágico em seguida.

De acordo com os Bombeiros, a vítima foi encontrada na mata, na comunidade rural de Pontinha, inconsciente e apresentando quadro de hipotermia (perda brusca da temperatura normal do corpo) e desidratação. A idosa foi localizada a 4 km da casa onde mora.

Cachorro “Pitoco” alertou trabalhadores

Dalva da Silva foi dada como desaparecida no último sábado (7) e não se sabe o motivo pelo qual ela entrou na mata acompanhada do cachorro de estimação, chamado Pitoco. Desde então, buscas foram feitas na tentativa de encontrá-la.

Conforme o Corpo de Bombeiros, na segunda-feira (9), o animal passou a chamar a atenção de trabalhadores de uma fazenda localizada na comunidade rural de Pontinha por entrar e sair da mata várias vezes e latindo incessantemente.

Ainda de acordo a ocorrência, os homens decidiram seguir o cachorro, que os guiou até o local onde Dalva estava.