Com assaltos, PM faz rondas de barco em Rio Branco
A Polícia Militar do Acre reduziu as folgas do efetivo para ampliar a segurança das áreas alagadas de Rio Branco, que está alagada por conta da maior cheia do rio Acre em 135 anos. Os policiais estão fazendo ronda de barcos para evitar assaltos às casas que foram desocupadas pelos moradores.
Segundo informou o governo do Acre nesta quarta-feira (4), todos os dias, após o término dos trabalhos de remoção das famílias vítimas da enchente, a Defesa Civil vai emprestar os barcos para a PM realize o patrulhamento. Outros barcos foram trazidos do interior para a capital pela corporação para garantir a segurança dos bairros com água.
O comando da PM também informou que há policiamento em todos os abrigos da cidade. Como houve redução das folgas, a corporação informou que o policiamento nas áreas não alagadas segue inalterado. Os policiais também ajudam nos trabalhos de remoção das famílias, junto com outros órgãos públicos do Estado.
O Ministério Público do Acre também decidiu montar subnúcleos em todos os abrigos para dar assistência e informar sobre os direitos das famílias vítimas da enchente.
A Polícia Civil também reduziu as escalas de serviços para manter todas as delegacias com os plantões normais. Uma delegacia especial foi instalada dentro do Parque de Exposições Marechal Castelo Branco, que é o maior abrigo público da capital.
Balanço
Com o passar dos dias, o nível do rio Acre continuava a subir. Às 9h desta quarta-feira (11h de Brasília), o manancial registrou cota de 18,34 metros, a maior da história de 135 anos de medição.
A enchente já atinge 53 bairros de Rio Branco, com 24.713 edificações afetadas e 83.837 pessoas atingidas. Até esta manhã, 8.509 pessoas estavam em abrigos.
Segundo o governo do Estado, foram montados três novos prédios para receber desabrigados, somando 23 locais. Ao todo, 14 escolas já foram disponibilizadas como abrigo pela Secretaria de Estado de Educação e Esporte. As aulas estão suspensas na capital acriana.
Para que todos ajudem no socorro às vítimas, o governo decretou ponto facultativo até sexta-feira (6), e os servidores estão atuando nos abrigos para auxiliar as famílias vítimas da enchente.
Nesta quarta-feira, a prefeitura de Rio Branco anunciou a paralisação da operação no Terminal Urbano, já que os ônibus estão com dificuldade de entrar em razão do aumento do nível das águas no local.
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