Polícia de SC prende suspeito pelo assassinato de universitária em Içara
A polícia de Santa Catarina prendeu Mateus Júlio Silva como suspeito do estupro e assassinato da universitária Vivian Lais Philippi, 17, ocorrido em 4 de março, em Içara, a 190 km de Florianópolis.
Vivian foi atacada a um quarteirão de casa, quando passava perto de uma construção - um homem a arrastou para o barraco de materiais da obra, cometendo o crime.
Uma testemunha viu Mateus na saída do barraco, e sua descrição à polícia foi a chave para prendê-lo.
O pedido de prisão temporária de Mateus foi acatado pela Justiça. Ele foi levado na manhã deste sábado (18) para o presídio Santo Augusto, em Criciúma (220 km de Florianópolis), para aguardar julgamento.
Segundo o delegado Rafael Iasco, um exame de DNA feito com material do suspeito obteve coincidência com o material genético encontrado na vítima.
A testemunha que viu mateus saindo do barraco, até agora desconhecida, identificou o suspeito na sexta-feira (17). Segundo a polícia, a testemunha sofreu uma crise nervosa na delegacia. Mateus teria negado a autoria do crime e se recusou a falar.
Por 45 dias a polícia seguiu pistas falsas. Quatro suspeitos concordaram em ceder sangue para a realização de exames de DNA --Mateus não estava na lista.
O nome dele surgiu na quarta-feira (15). Ele era conhecido da família Phillipi. O pai dele fizera trabalhos de pedreiro na casa da família, no bairro Jardim Santana, em 2012, com Mateus atuando como servente.
O acusado morava no bairro vizinho, Jardim Tereza Cristina, em um trecho que costumava fazer parte do caminho que Vivian usava muitas vezes. Amigos e familiares não viram conexão entre Mateus e Vivian.
O delegado permitiu que os pais confrontassem o suspeito, durante o interrogatório.
Segundo a polícia, quando Mateus foi exposto a uma foto de Vivian morta, ele teria apenas chorado e pedido a presença da mãe. O pai do acusado não quis comentar a prisão.
Mateus foi preso na quinta-feira (16), momentos depois de postar no Facebook uma mensagem intrigante: “Acho q as pessoas devem cuidar mais da suas vidas antes de me julgar. Deus sabe de todas as coisas”.
Segundo o delegado "o suspeito sempre negou a autoria, mas depois que pedimos o sangue dele para DNA, ele mudou a história, acusando um irmão menor de idade pelo crime".
Um investigador procurou pelo irmão e disse que era improvável: "Trata-se de um menino de 14 anos, menor do que a vítima".
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